quinta-feira, 29 de julho de 2010

12 Razões para esperar até o casamento!

Para quem está habituado aos apelos sexistas do nosso tempo, é difícil compreender as razões porque esperamos pelo casamento. Não é algo que faça parte da realidade vivida pelos jovens de hoje. Quando falamos sobre esta decisão com nossos colegas de classe ou de trabalho, a reação é no mínimo de estranheza.

Porém entendo que esperar, além de ser um ato de obediência é também uma escolha. Aparentemente pode não parecer muito confortável, entretanto as conseqüências são eternas.

Pensando nisso, seguem 12 simples razões para o motivo de espera.

01. Porque eu quero, e quero muito.

Quem disse que é fácil passar pelas tentações? Porém tenho plena consciência das minhas escolhas e faço vivência delas, assim como de suas consequências. Por isso EU QUERO e escolho esperar até o casamento.

“Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz… (2Tm 2:22)

02. Para deixar de ser o centro da própria vida

Deixar Deus dominar minha vida, como o dono de tudo que tenho e sou. “Também o coração dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios enquanto vivem.” (Eclesiastes 9:3)

03. Não desonrar a Deus

Imagino o profundo arrependimento de saber que desonrei meu Deus e a outra pessoa… sabendo que cedi à tentação da carne e que banalizei uma coisa tão perfeita que Deus fez pra mim. Tomo as palavras de José ao ser tentado: “Como poderia eu cometer uma tamanha maldade e pecar contra Deus?”

04. Ser e fazer a diferença nesta sociedade que prega sexo como profano e momentâneo.

Fazemos parte de uma geração descomprometida. Tornou-se comum obter benefícios de forma imediata e desprezar as responsabilidades. Porém a orientação bíblica é que “…vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo. “ (FL. 2:15)

05. Para oferecer ao meu esposo (a) uma das maiores demonstrações de amor

Viver a imensa alegria do sexo e poder dividir isso com quem vou passar o resto da minha vida

A Bíblia não fala em tornar-se UM a toa. “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gn 2:24) Tem coisa melhor do que ser UMA SÓ CARNE com a pessoa que você passará o resto dos seus dias? “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro…” Hb. 13.4

06. Para rever suas prioridades

A prioridade é estudar, viajar? Se minha prioridade não é casar, porque ter uma vida marital com meu namorado? “Para tudo há uma ocasião certa. Há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu.” Ec. 3.1

07. Para tomar mais cuidado comigo mesmo

Gasta-se milhões em conscientização das doenças sexualmente transmissíveis e incentivando o uso da camisinha. Ao mesmo tempo, cresce o número de jovens infectados com DSTs ou enfrentando uma gravidez inesperada. Portanto, o melhor método de prevenção é a ausência do sexo. Isso é lógico! Se eu não tenho relações com pessoas diversas, não corro o risco de pegar doença sexualmente transmissível. Esperar ainda é o melhor método! “A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa, não dominado pela paixão de desejos desenfreados, como os pagãos que desconhecem a Deus. O Senhor Deus castigará todas essas práticas. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade.” I Ts 4.3-5;7

08. Filhos no tempo certo

Ter filhos no século XXI não é fácil, ainda mais um filho fora do casamento, onde estarei despreparada, trancar a faculdade, sair do emprego, etc.

09. Para respeitar e obedecer meus pais

Não me sentiria confortável contando que fui no motel com meu namorado diante do meu pai. Não me sentiria à vontade sabendo que meus pais estão preocupados que eu possa engravidar ou pegar uma doença.

Dentro do casamento as coisas mudam.

10. Para aprender que as coisas são como são, nem tudo é perfeito. E tudo bem!

As meninas foram criadas com a promessa que o príncipe encantado chegaria com o cavalo branco resgatando das aflições existentes. Bem, sabemos que a realidade é bem diferente. Enfrentar a realidade como é, sem buscar satisfação de uma ausência de carinho em vários relacionamentos, além de sábio, é prudente.

11. Para passar pela experiência da Lua-de-mel

Lua de mel deixou de ser “o grande momento” da vida do casal, passou ser um tempo de viajem e não de descoberta no mundo moderno. Eu optando por ESPERAR, a lua de mel torna a ter o verdadeiro sentido, a emoção e a descoberta. Eu quero muito isso!

12. Para testemunhar

Viver Jesus no dia de hoje é fundamental para uma vida cristã saudável pautada na Bíblia. Ter um casamento abençoado testemunhando a santidade durante o namoro para os filhos é o verdadeiro exemplo vivido.

Os urubus gospel da internet!

Tenho visto essa categoria aumentar a cada dia, e tenho que confessar que preciso lutar contra mim mesmo para não tornar-me um deles!


Os profetas sempre tiveram um papel fundamental no judaísmo e, no cristianismo, são como torres de vigias, quase nunca se encaixam nos padrões dos “sacerdotes” e estão lá para falar na cara os erros dos falsos profetas, sacerdotes, intérpretes. Os erros do povo de Deus.


Mas existe uma grande diferença entre um profeta e um cara que só gosta de criticar, o profeta é um cara que não se conforma com o erro, mas que ama muito a quem ele está criticando.


Certa vez ouvi a história de uma profetiza que entrou no gabinete pastoral e falou: Pastor, Deus vai destruir a nossa cidade esta semana por causa dos nossos pecados!


O pastor se levantou e olhou nos seus olhos e declarou: Isso que você esta profetizando é falso! E ela com os olhos arregalados perguntou o porque ele falava isso. Ele respondeu: Porque se você fosse profeta de Deus e esta mensagem fosse dele, você falaria isso com lágrimas nos olhos!


Nem sei se esta história é verdadeira, mas ela ensina algo que é muito verdadeiro: o profeta sente dor em mostrar os erros dos da sua casa. Não é prazeroso para ele, ele o faz porque Deus mandou e não tem saída, ele tenta sempre trazer o conserto e a reconciliação.


Com a internet, a voz dos que não eram ouvidos ganhou uma chance, mas com esta chance veio todo o tipo de “profeta” e frustrados religiosos.


Se você varre a sua casa e joga o lixo fora, você é uma pessoa que está se importando apenas coma a casa limpa. Mas se você vai com o seu lixo até o lixão e fica por lá observando os outros lixos, aí então você deixou de se importar com a casa e se encantou pelo lixo.


É isso que tenho visto em alguns blogs, vídeos, twitters aqui na internet. Pessoas que já saíram de casa para morar no lixão, onde ficam mexendo nos lixos gospels para encontrar os mais fedorentos e guardar para sua coleção. Assim, ficam o tempo todo mostrando aberrações gospels e se divertindo com o que Deus se entristece.


Apenas Urubus gostam de ficar o tempo todo em lixões ao redor das carniças. Este tipo de material não traz vida, não traz mudança social e religiosa, mas sim entretenimento bizarro, e isso os profetas nunca fizeram.


Tenho que confessar, eu sou por criação um cara muito crítico, mas não quero transformar este blog, meu Twitter, minhas peças ou pregações em um lixão onde não me importe mais com a limpeza da casa e sim em sobreviver da carcaça de quem já esta morto. Deus me ajude a criticar com amor e a não perder o foco!

Por: Marcos Botelho.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A MULHER DE SAMARIA, COCA-COLA E JESUS

Às vezes, a gente ouve certas coisas que não aceita, mas não sabe bem o porquê. Só depois de algum tempo entende. Não foi por mera antipatia que aquela mensagem não desceu bem. Recordo-me quando ouvi pela primeira vez o paralelo entre Jesus e a Coca-Cola. O pregador, inflamado de zelo e paixão missionária, afirmava que numa viagem ao interior do Haiti, sob uma temperatura de mais de 40 graus, sentiu-se aliviado quando parou num quiosque miserável feito de palha de coqueiros e pôde comprar uma garrafa do mais famoso refrigerante do mundo. Devidamente refeito depois de beber sua Coca geladinha, perguntou ao dono da venda se já ouvira falar de Jesus. Ele não sabia de quem se tratava. E o nosso palestrante fez sua analogia, tentando dar um choque na complacência da igreja ocidental: “A Coca-Cola conseguiu alcançar o mundo inteiro em menos de um século e a igreja cristã ainda não cumpriu a ordem da Grande Comissão em mais de 20 séculos!”. Depois daquela primeira exortação, já devo ter escutado essa mesma comparação uma dúzia de vezes em diversas conferências missionárias. Verdade ou tolice? Pior. Estou certo que essas ilustrações não são meros simplismos, nascem de grandes erros teológicos (ou ideológicos?).

Coca-Cola é uma bebida inventada na Geórgia, Estados Unidos, com uma fórmula secreta. Sabe-se que sua receita original continha alguns ingredientes também encontrados na cocaína, daí o seu nome. Seus fabricantes nunca intencionaram outro propósito senão matar a sede das pessoas. A The Coca-Cola Company não convoca ninguém a rever valores do caráter, não confronta estruturas de morte, não se propõe a aliviar culpa, não revela a eternidade e nem Deus. Para chegar aos quiosques mais remotos do globo, bastou criar um produto doce e gaseificado. Investir bilhões em boas estratégias de propaganda, construir fábricas e desenvolver uma boa rede de distribuição para que o produto chegasse com a mesma qualidade nos pontos de venda. Tentar comparar a missão da igreja no anúncio do Reino de Deus às estratégias de mercado de um refrigerante, beira o absurdo. Confunde-se um bem material com uma pessoa e enxerga-se na mensagem um produto. Os missiólogos sucumbiram à lógica do mercado do novo milênio? Acreditam mesmo que cumpriremos nossa missão com os instrumentais corporativos? Tudo pode se tornar um produto?

No Brasil, o esforça-se muito para “vender” o Evangelho. Quase não se usa a mídia para proclamar os conteúdos do Evangelho. Alardeiam-se os benefícios da fé. Basta observar a enormidade de tempo gasto divulgando os horários dos cultos, a eficácia da oração, mostrando que aquela igreja é melhor e que a sua mensagem é a mais forte para resolver todos os problemas das pessoas. Aborda-se o Evangelho como um produto eficaz e adota-se uma mentalidade empresarial no seu anúncio. Prometem-se enormes possibilidades. Tratam as pessoas como clientes e sem constrangimento, anuncia-se que qualquer um pode adquirir esse determinado benefício com um esforço mínimo. As igrejas se transformam em balcões de serviços religiosos ou supermercados da fé. A tendência de oferecer cultos diferenciados e as intermináveis campanhas de milagres demonstram bem esse espírito. Como um supermercado com as gôndolas recheadas de produtos, as igrejas procuram incrementar os “serviços” ao gosto dos fregueses. Os pastores dividem os dias da semana com programações atrativas; gastam suas energias desenvolvendo estratégias que atraiam o maior número de pessoas. Sonham com auditórios lotados. Campanhas, correntes e demonstrações grotescas de exorcismos e milagres financeiros se sucedem. As pessoas, por sua vez, se achegam, seduzidos pelas promoções das prateleiras eclesiásticas.

Esse modelo induz as pessoas a adorarem a Deus por aquilo que ele dá e não por quem é. Não se anuncia o senhorio de Cristo, apenas os benefícios da fé. Os crentes acabam tratando a Bíblia como um amuleto e, supersticiosos, continuam presos ao medo. Vive-se uma religião de consumo.

Mas existe outra dimensão ainda mais sutil. Naomi Klein, jornalista canadense, publicou recentemente “Sem Logo” (Editora Record) para denunciar a tirania das marcas em um planeta obcecado pelo consumo. Ela defende a tese de que a grandes corporações do mercado global não vendem apenas os seus produtos, mas a marca. Procuram criar uma filosofia de vida embutida em seus produtos. Desejam induzir seus consumidores a acreditarem que podem viver um determinado estilo de vida, desde que comprem aquela marca específica. Assim os fumantes de Marlboro imaginam personificar o “cowboy” solitário, mesmo morando em um apartamento. Quando atletas amadores vestem as roupas ou calçam os tênis da Nike, acham que se transformam em campeões. Gente que vive presa no trânsito apinhado das grandes metrópoles, ao dirigir jipes com tração nas quatro rodas, sente-se desbravando sertões. Klein declara: “’Marcas, não produtos!’ tornou-se o grito de guerra de um renascimento do marketing liderado por uma nova estirpe de empresas que se viam como ‘agentes de significado’ em vez de fabricantes de produtos. Segundo o velho paradigma, tudo o que o marketing vendia era um produto. De acordo com o novo modelo, contudo, o produto sempre é secundário ao verdadeiro artigo. A marca e a sua venda adquirem um componente adicional que só pode ser descrito como espiritual”.

Infelizmente percebe-se o mesmo em determinados círculos cristãos. Querem fazer do Evangelho uma grife. Como? Primeiro transforma-se um seleto grupo de evangelistas, cantores e pastores em superestrelas ao estilo de Hollywood. Depois associam seu nome a grandes eventos e dão-lhes o holofote. Ensinam-lhes habilidades espirituais acima da média. Assim produzem-se ícones semelhantes aos do mundo do entretenimento. Eles aglutinam multidões, vendem qualquer coisa e criam novas modas. A indústria fonográfica enriquece, os congressos se enchem, e os novos astros do mundo “gospel” alavancam suas igrejas.

Jesus dialogou com uma mulher samaritana e ofereceu-lhe uma água viva. A mulher imaginou essa água com raciocínios concretos. Pensou que ao beber, nunca mais teria sede. Uma água dessas hoje, devidamente comercializada, seria um tesouro sem preço. “Dá-me dessa água e assim nunca mais terei que voltar aqui”.

Jesus corrigiu sua linha de pensamento. A água que ele oferecia não era mágica, mas um relacionamento: filhos e filhas adorando ao Criador em espírito em verdade. Infelizmente muitos evangélicos brasileiros propagandeiam água mágica. Pretensamente matando a sede de qualquer um no estalar dos dedos.

O evangelho não é produto ou grife, volto a repetir, mas uma alvissareira notícia. Não deveria se escravizar às regras do mercado. Ricardo Mariano em sua tese de doutoramento concluiu, para a vergonha de tantas igrejas neo-pentecostais: “As concessões mágicas feitas pelas igrejas pentecostais às massas desafortunadas, por certo, não constituem tão-somente meras concessões… observa-se que a oferta pentecostal de serviços mágicos segue cada vez mais uma dinâmica empresarial, ditada pela férrea lógica do mercado religioso, que pressiona os diferentes concorrentes religiosos a acirrarem seu ativismo e a tornarem mais eficazes suas ações e estratégias evangelísticas”.

Essa mercadoria religiosa caricaturada de evangelho não representa o leito principal da tradição apostólica. A indústria que encena essa coreografia carismática de muito barulho e pouca eficácia, não conta com o aval de Deus. Há de se voltar ao anúncio doloroso do arrependimento como primeira atitude para os candidatos ao Reino. Não se pode, em nome de templos lotados, omitir a mensagem da cruz. Precisa-se repetir sem medo a mensagem de Jesus: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Marcos 8.34).

Se não voltarmos aos fundamentos do Evangelho, teremos sempre clientes religiosos, nunca seguidores de Cristo. Faremos proselitismo sem evangelizar. Aumentaremos nossa arrecadação sem denunciar pecados. Construiremos instituições humanas sem encarnação do Reino de Deus. E pior, continuaremos confundimos Jesus com Coca-Cola. No Maranhão há um refrigerante de grande sucesso com a marca Jesus. Entretanto, não se pode desejar alcançar o sucesso transformando Jesus numa soda e as igrejas em quiosques religiosos.

Que Deus tenha piedade de nós.

MORTE AO PULPITO

A igreja evangélica brasileira vive uma tragédia: a morte do púlpito. Nunca na história do protestantismo houve tanto desprezo pela pregação cristocêntrica, preparada com esmero e preocupada com a correta interpretação das Escrituras. O púlpito tem sido substituído pelo altar dos “levitas” ou para os ”sacrifícios” em dinheiro dos mercenários mercantilistas. A “pregação” da Palavra é, hoje, conceituada como qualquer um que sobe na plataforma e começa a falar ou gritar.
Talvez você, lendo esse texto, pense: - “Na minha igreja a pregação é sempre um espaço grande e recebemos visitas de diversos pregadores”. Esse artigo quer alertar que não basta um tempo grande para a pregação e nem que a plataforma esteja cheia de homens engravatados; antes é necessária a avaliação da qualidade dessa pregação. A pregação precisa ser avaliada, assim como fazia os cristãos bereanos, que por sua nobreza, comparam as homilias de Paulo com as Sagradas Escrituras.
Quais são as causas da “morte do púlpito” no evangelicalismo moderno?

A) Espiritualidade em baixa é igual à pregação sem qualidade.

A pobreza das pregações é evidente nesses últimos dias, pois isso é conseqüência direta da pobreza na vida cristã, pois como dizia Arthur Skevington Wood: “Leva-se uma vida inteira para preparar um sermão, porque é necessária uma vida inteira
para preparar um homem de Deus”. Enquanto a espiritualidade da Igreja estiver em baixa, a pregação, por mais espiritual que ela pareça ser, não passará de palavras jogada ao vento. Não basta uma pregação erudita, mas a erudição deve ser acompanhada de contrição, humildade e oração, pois bem escreveu E. M. Bounds: “Dedique-se ao estudo da santidade de vida universal. Sua utilidade depende disso. Seus sermões duram não mais do que uma ou duas horas; sua vida prega a semana inteira.”
Hoje existem muitas igrejas que oram “bastante”, são campanhas atrás de campanhas, mas essas orações não passam de busca “dos próprios deleites” ou de “determinações” de bênçãos. Ora, a oração sem a busca da face de Deus é uma característica do evangelicalismo contemporâneo. Uma igreja que ora errado, logo terá pregadores pobres.

B) A falta de preparo para pregar.

Erudição, esmero e homilética não são inimigos da espiritualidade. Um mito vigente na igreja brasileira é que quem se prepara muito para pregar, terá uma pregação “não ungida”. Isso é mera desculpa de pregador preguiçoso. Você, leitor, já deve ter visto alguém dizer: - “Quando cheguei aqui não sabia o que ia pregar, mas assim que subi nesse altar o Espírito Santo me revelou outra Palavra” ou “Eu não preparo pregação, o Espírito de Deus me revela”… São frases irresponsáveis e brincam com o Espírito Santo, atribuindo a Ele sua preguiça de passar várias horas em estudo e oração para pregar a Palavra.
Hoje, pregar com esboço em papel é quase um pecado em muitas igrejas; alguns olham com “cara feia” para os que levam algo escrito em sua homilia. Será que não sabem que um dos sermões mais impactantes da história, foi literalmente lido pelo pregador. Esse sermão era “Pecadores na mão de um Deus irado”, que Jonathan Edwards pregou em 08 de Julho de 1741 na capela de Enfield. O biógrafo de Edwards, J. Wilbur Chapman , relatou:

Edwards segurava o manuscrito tão perto dos olhos, que os ouvintes não podiam ver-lhe o rosto. Porém, com a continuação da leitura, o grande audi tório ficou abalado. Um homem correu para a frente, cla mando: Sr. Edwards, tenha compaixão! Outros se agarra ram aos bancos, pensando que iam cair no Inferno. Vi as colunas que eles abraçaram para se firmarem, pensando que o Juízo Final havia chegado.[1]

C) Ter uma visão pragmática sobre a pregação.

Para muitos, uma pregação só é válida se houver resultados. As pessoas não querem saber se o conteúdo da pregação é biblico ou herético, mas preferem esperar pelos resultados propagados pelo pregador. A primeira motivação dos pragmáticos é buscar a praticidade, portanto o pragmatismo é casado com o imediatismo, onde tudo tem quer ser aqui e agora.
O conceito de pregação “ungida” é bem pragmática, pois para boa parte da comunidade evangélica, a boa pregação tem que envolver o emocional, nesse contexto nasce frases do tipo “crente que não faz barulho está com defeito de fabricação”. Se não houver choro, gritos, pulos ou outras manifestações “espirituais”, a pregação perde o seu valor para aos cristãos atuais.
Pregadores pragmáticos gostam de ver seus ouvintes interagindo exageradamente no culto. É constante dos pregadores mandarem as pessoas glorificarem e até falar em línguas. Nesses cultos a justificativa para essas ordens é que “quando a glória daIgreja sobe, a glória do céu desce”. Não há respaldo bíblico para esse tipo de pensamento que é passado como algo bíblico. A emoção e as experiências fazem parte da vida cristã, mas não devem normatizar a liturgia ou direcionar os crentes, pois os verdadeiros cristãos tem a Palavra de Deus, e somente Ela, como regra de fé e prática.

D) Pastor-professor X pregador-ator

Eis o dilema existente no evangelicalismo moderno. O pastor-mestre foi substituído pelo pregador-carismático-ator. O mestre que orientava a sua congregação nas Sagradas Letras, sendo um homem de estudos e contemplativo, era característico de piedosos servos de Deus, como Charles Spurgeon, Jonathan Edwards, D. L. Moody etc.
O púlpito tem sido morto pelo estrelismo de pastores-atores, que confundem a plataforma da igreja com um palco para entretenimento, são pessoas que pregam o que a congregação quer ouvir e fazem de seus carismas uma imposição de sua pessoa. Quem estuda a história da igreja, verá que os piedosos servos de Deus, da Reforma as Grande Despertamento do século 18, eram homens de grande interesse pela pregação expositiva, onde o texto fala por si só. A partir do século 19, os sermões são cada vez mais temáticos e os pregadores mais articulados no estrelismo.
O Movimento Pentecostal peca, e gravemente, em não valorizar os sermões bem preparados e articulados, ungidos pelo Espírito Santo, para edificação da congregação. Em uma piedade aparente, muito exaltam a ignorância como virtude, justificando os sermões artificiais, sem profundidade e recheados de CLICHES, modismos e até heresias.

musicos mal agradecidos

Creio que quando se fala em coração agradecido e firme no Senhor, em período de sofrimento, não nos vem à mente outro nome senão o de Jó. Como é de nossa ciência, a verídica história de Jó é bastante comentada e estudada em nossos sermões e estudos bíblicos, mas infelizmente, as lições contidas neste ocorrido não parecem entrar em nossas mentes. Apesar de ser uma história preciosíssima e fácil de ser entendida, temos dificuldade para agir como Jó agiu, em determinadas situações de nossas vidas. Vou explicar.

Jó era um homem obediente e temente a Deus (Jó 1.5). Por todo o capítulo 1 lemos que ele perdeu seus filhos, filhas, empregados e rebanho ao mesmo tempo. Era uma notícia catastrófica atrás da outra. Enquanto um empregado ainda falava chegava outro e relatava outra tragédia. Evidentemente, este é um tipo de sofrimento que não cabe dizer: “...eu imagino como Jó sofreu...!”. Não! Não podemos sequer imaginar o que este homem passou! Apesar disso ele se levantou e disse: “...nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor.” As Escrituras continuam dizendo: “...em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.” Gente, como este homem conseguiu bendizer a Deus numa situação como esta??Quando uma pessoa perde um ente querido, ela não consegue nem falar direito por causa da dor. Por algum tempo só pranteia... e nada mais! Realmente, eu não consigo imaginar o estado de Jó naquele momento, mas sei que foi fiel a Deus, louvando a Ele num período dificílimo de sua vida.

Mas vamos trazer esta história ao ministério de música. Eu gostaria de saber porque hoje, nós músicos, somos tão murmuradores, mal agradecidos e rabugentos com Deus, com os irmãos e com o mundo??É verdade! Porque temos que ter um caráter tão difícil? Constantemente, pessoas com quem converso ou que me contatam, reclamam tanto do seu ministério, que isso me faz crer que preciosas bênçãos de Deus estão sendo perdidas e o louvor não flui como deveria. Algumas frases são clássicas:

» O meu pastor é tradicional demais! » A igreja só reclama do volume dos instrumentos! » A acústica da igreja é péssima! » Deveríamos ter instrumentos e aparelhos melhores! » O líder não me entende! » O meu líder pega muito no meu pé! » O meu líder não dá a mínima para o grupo de louvor! » Eu não gosto de tocar esta música! » Era eu que deveria ter tocado guitarra hoje! » Era eu que deveria ter ministrado! » O baterista está errando demais! » Em nossa igreja o louvor não flui!

Como somos murmuradores, não é mesmo? Irmão, nós estamos perdendo as bênçãos de Deus por causa deste problema! Nós reclamamos por muito pouco! Por acaso mataram a nossa família? Por acaso perdemos todos os nossos bens? Por acaso o nosso corpo foi tomado de chagas a ponto de nos coçarmos com cacos de telha? Não??Então, porque não bendizemos a Deus pelo que ele tem nos dado.

Querido leitor, vou ser sincero com você. Se você acha que o teu pastor é tradicional demais, não reclame dele, porque foi este o pastor que Deus escolheu para te pastorear. Seja agradecido e ore a Deus sobre isso! O mesmo ocorre com o teu líder, com os músicos de tua igreja, com os irmãos da igreja, com a aparelhagem de som e até com a acústica do templo!!Músico, não reclame por pouca coisa, mas tenha um coração grato e firme em Deus, disposto a louvá-lo sempre! Sem dúvida alguma, nós não sofremos nem 10% do que Jó sofreu, não é mesmo?

sábado, 23 de janeiro de 2010

BARRO QUE RESPIRA


Por muitas vezes, buscamos realizar metas que desejamos muito com as nossas próprias mãos, e não conseguimos chegar a lugar algum! O ser humano é incapaz de viver sozinho, é por esse motivo que não nascemos em uma chocadeira, você foi gerado por seus pais, esteve despreocupado dentro de sua mãe por nove meses e quando veio ao mundo, a única coisa que precisou foi depender totalmente deles, dos cuidados deles; essa é uma grande prova da importância da convivência humana...mas podemos usar outras, como, você pode se lembrar dos seus primeiros tombos de bicicleta, por exemplo?... com certeza doeram muito! Quem te socorreu? Quem cuidou dos seus machucados? Quem levou ao hospital? Quem comprou os remédios?? Quem passou os remédios para que suas dores tivessem fim??? Nossa reação após um acidente, normalmente é chorar, gritar, mas não adianta, a dor não passa apenas com remédios em prateleiras da farmácia, é necessário que alguém te ame tanto, a ponto de se preocupar com você, a dedicar toda atenção para que suas feridas cicatrizem e você volte a brincar no quintal!
Em nosso relacionamento com Deus acontece exatamente da mesma forma!
• O BARRO QUE RESPIRA!
…Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente. (Gênesis 2:7) – A bíblia nos conta que enquanto Deus criava todo o universo, percebeu que faltava alguém para cuidar de tudo aquilo, para arar a terra, então, modelou na mesma terra um ser, que além de estar apto para cuidar da criação, pudesse se relacionar com Ele, sendo grandes amigos, como Pai e filho; então Deus soprou vida no nariz do ser feito de terra, sendo assim, o homem dependeu do fôlego de Deus, do cuidado de um Pai, e o Senhor o fez de um caráter a sua imagem e semelhança.
A cada momento, Deus ainda cumpre o milagre de soprar sua vida dentro de nós {…O Espírito de Deus me fez e o Sopro do Todo-Poderoso, me dá a vida. (Jó 33:6 a) } – Se não fosse assim não teríamos forças para suportar os problemas em casa, na escola, no trabalho, com os amigos na rua, ou na igreja; se não fosse o cuidado de Deus por nós, sua bondade e misericórdia, certamente estaríamos como muitos por aí, “descabelados de preocupação” e rendidos aos problemas; é no meio desses mesmos problemas que atribulam nossas vidas que descobrimos: não estamos sozinhos, temos um amigo para todas as horas, um Pai que nunca nega estar ao nosso lado, aliás esse é seu maior prazer {...Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, nosso oleiro, e todos nós, obras das tuas mãos. (Isaías 64:8) } Quando passamos a entender quem somos, quem Deus realmente é, e a sua Obra em nossas vidas, é hora de admitir mudanças, se render ao Pai, admitir seus limites, seus erros, abrir as portas do seu coração para que Deus mude sua vida.
• É CHEGADA A HORA DA TRANSFORMAÇÃO

{...-diz o Senhor: eis que, como barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel (Jeremias 18:6 b) }
Mas para estar nas mãos do Senhor, precisamos ter atitude!
{ Palavra do Senhor que veio a Jeremias, dizendo: Dispõe-te, e desce a casa do oleiro, e lá ouvirá as minhas palavras. Desci a casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas.
Como vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então veio a mim a palavra do Senhor: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? (Jeremias 18:1-6) }
{ Como se escureceu o ouro! Como se mudou o ouro refinado! Como estão espalhadas as pedras do santuário pelas esquinas de todas as ruas! Os nobres filhos de Sião, comparáveis a puro ouro, como são agora reputados por objetos de barro, obra das mãos do oleiro! (Lamentações 4:1-2) }
O Pai nos fez à sua imagem e semelhança, caráter e mentes brilhantes, cheios da Presença dEle, mas ao ceder o livre arbítrio à humanidade, desviamos de tudo aquilo que Ele teve o cuidado de preparar para nós, e como em nossos primeiros tombos de bicicleta, estar longe da Casa do Pai, dói muito! Mas Deus faz tudo conforme sempre planejou, nada que você faça, ou lhe aconteça, impedirá o Senhor de cumprir os desejos do coração do Deus. É necessário que volte ao Pai pra que Ele sare suas dores.
Um oleiro, faz artesanatos, esculturas fantásticas com o Barro que tem nas mãos, certamente, é necessário que ele disponha de tempo e muita paciência para que a obra de arte arranque sorrisos, olhares surpresos e aplausos de quem a veja, ele literalmente, “põe a mão na massa” sem medir esforços; o tempo necessário? Ele não se preocupa com isso, simplesmente se preocupa em deixar o barro da forma mais linda e inesperada, se preocupa em transformar a “pelota de barro” uniforme e sem graça, em algo surpreendente! É dessa mesma forma, o nosso relacionamento diário com o Pai, nós, a pelota de barro sem graça, Ele, o Oleiro incansável, preocupado em nos transformar em algo agradável aos olhos do mundo, pois temos a essência de quem nos criou.
• ELE TE CRIOU VASO ÚTIL!
Devemos buscar a presença de Deus em todo o tempo, mas tenha consciência que estar na presença dEle, gera mudanças, quando nos humilhamos diante de Deus, estamos esvaziando nosso coração, negando aos nossos desejos, rejeitando à tudo que é bom aos nossos olhos, para que ele nos cure, nos restaure, nos encha do amor dEle, é interessante citar isso, porque se nos enchemos das melhores coisas que o mundo nos oferece, ainda sim, nos sentimos vazios, com um enorme espaço a ser preenchido, este espaço, é o tamanho certo e exato de Deus! Quando O buscamos de coração, ele restaura todas as nossas imperfeições e se estivermos aos olhos dele, de uma maneira impossível de ser utilizada...prepare-se, pois o Grande Oleiro, com todo o Amor que possa existir te fará como um vaso quebrado (salmos 31:12b), nas mãos dEle, RESTAURADO... um vaso, tem sua utilidade doméstica, e você, tem sua utilidade na Casa do Senhor, os seus dons, os seus talentos, serão observados, serão encontrados, você precisa estar pronto, a não viver mais pra você mesmo, mas se entregar nas mãos do Pai, não ser mais um vaso com rachaduras e imperfeições, não ser um vaso vazio, mas um vaso sempre cheio do Espírito Santo, transbordante, para encher outras vidas:
{ 2 Coríntios 3:16 até 2 Coríntios 4:18 – Quando porém, algum deles se converter ao Senhor, o véu lhe é tirado. Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade, e todos nós com o rosto desvendado, contemplando como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de Glória em glória, na sua própria imagem, como pelo o Senhor, o Espírito.
Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalescemos; pelo contrário, rejeitamos as coisas que por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes nos recomendamos a consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
Mas se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplanceça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.
Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus.
Porque Deus disse: Das trevas resplancecerá a luz , ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da Glória de Deus, na face de Cristo.
Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém, não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também sua vida se manifeste em nosso corpo.Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues a morte, por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal. De modo que em nós opera a morte, mas, em vós, a vida.
Tendo porém, o mesmo Espírito de fé, como está escrito: Eu cri; por isso, é que falei. Também nós cremos, por isso, falamos, sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco.
Por que todas as coisas existem por amor de vós, para que a graça multiplicando-se, torne abundante as ações de graças por meio de muitos, para a glória de Deus.
Por isso, não desanimamos, pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia.
Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós, eterno peso de Glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, porque as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas. }

Estamos vivendo em um tempo que Deus quer nos conduzir, quer nos falar que rumo seguir para crescermos espiritualmente e em quantidade, é hora de parar para ouvi-lo...por mais que você tenha feito, se desgastado, não desanime, não se contente, faça sempre mais, as dores desse mundo são passageiras e geram uma glória eterna, compensadora, aliás, Ele tomou sobre si as nossas dores...Deixe de olhar com os olhos humanos e comece a ver além do possível, seja criativo,quando buscamos a mente do Senhor, ele nos leva a pensar além do que qualquer homem seria capaz; nosso trabalho é gerar vidas rendidas aos pés do Senhor e você precisa entender isso, para se render primeiro, o Pai quer ser prioridade em sua vida, dê liberdade pra que Ele ocupe e preencha o primeiro lugar dentro do seu coração.
Por mais que doa, permaneça firme, se nada tem dado certo, ainda não é a hora, saiba esperar o tempo do Oleiro...seu exterior não será agradável se o seu interior não estiver de acordo com a vontade do Pai, a mudança do barro começa de dentro para fora, você é um vaso feito de barro assim como qualquer outro, a diferença está em: por quem você foi feito, o motivo de ter sido criado, Ele soprou vida em você, seja útil levando essa mesma vida à outros!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

QUANDO CHEGA O NATAL...

Há tantos afazeres que tomam nossa atenção e tempo,
durante o ano. Há tantas pessoas com as quais convivemos,
interagimos ou simplesmente passam pelo nosso caminho.
Mas quando chega o fim do ano e, principalmente,
quando chega o Natal, nosso coração e nossa mente se recolhem.
Criamos espaço interior de silêncio e de paz para,
mais uma vez, acolher e seguir os ensinamentos do Mestre Divino.
Iniciamos um canto de gratidão,
acompanhado de ações de fraternidade,
procurando responder aos muitos convites
que nos faz a Festa do Aniversário de JESUS.

Quando chega o Natal...
somos convidados a iluminar nosso espaço interior,
a recordar e passar adiante a linda história do Menino Deus,
de seus pais e de tudo o que compunha o cenário daquela Noite Santa,
cheia de mistério, de graça e de paz.

Quando chega o Natal...
corremos para os arquivos do nosso coração de criança
e recordarmos nossas celebrações cheias de candura,
expectativas e fantasias.
Percebemos o quanto ainda é importante para nós a presença dos familiares,
amigos, de palavras de carinho e até de algum presente.

Quando chega o Natal...
percebemos que o ano passou rápido
e não conseguimos realizar todos os nossos sonhos e planos.
Mesmo assim, temos muito para agradecer.
Então, bendizemos ao Pai Celeste por presentear-nos com Seu Filho
- Jesus e por tantos outros presentes.

Quando chega o tempo de Natal...
sentimo-nos um pouco anjo, estrela,
presente e desejamos encontrar o melhor jeito para surpreender
as pessoas que Deus coloca em nosso caminho.
De mansinho, chega também a vontade de fazer e ser algo mais.
Quem sabe, ser abrigo, árvore, cordeiro, estrada, fonte, pastores, ponte...

Quando chega o Natal chega também aquela vontade de:

ser ANJO que transmite recados do Céu, consola os que sofrem,
oferece doce companhia,
canta e embala as criaturas todas em braços de paz e asas de luz;

ser ESTRELA que cintila esperança para os que estão envolvidos em noites de solidão;
fazer parte das estrelas que salpicam o céu de pontos de luz,
lembrando a estrela que mostrou o caminho para chegar a JESUS;

ser PRESENTE que responde aos anseios e desejos das pessoas que amamos
e que surpreende aquelas que ainda não têm um espaço
tão confortável ou especial em nossa vida;

ser ABRIGO para os que precisam de um lugar tranqüilo para renascer
ou apenas para descansar do fardo que carregam e,
no abraço de boas vindas, possam recuperar as forças;

ser ÁRVORE que oferece flores, frutos, sombra e frescor,
que acolhe e aninha e que oferece madeira para o berço e a casa;
árvore que encanta e presenteia;

ser CORDEIRO ou algum outro animal do presépio em silente aconchego,
em adoração, do jeito deles, e em louvores por fazerem parte da criação;

ser ESTRADA iluminada e já palmilhada por tantas andanças,
que conduz os peregrinos a outros caminhos, com segurança;

ser FONTE cristalina e pura para saciar as tantas formas de sede
dos que vivem conosco, dos que vamos encontrando em nosso peregrinar;

ser PONTE que compreende e perdoa,
que une distâncias por onde as pessoas passam, livres e seguras,
vislumbrando a eternidade do céu.

O que você deseja, pode e quer SER neste NATAL?
É Natal! Por favor, conte-me outra vez aquela história,
pois, a cada ano ela tem significado diferente para mim;
percebo novos detalhes que se ajustam ao meu modo de sentir, pensar e viver.

Feliz Natal!!!