domingo, 15 de novembro de 2009

A verdadeira Santidade

A santidade é obra da graça (Cl 2.6,7)
Para que sejamos uma geração que marca na hora da conquista, é imprescindível que vivamos a verdadeira santidade. Ninguém, na história da igreja, fez grandes conquistas sem viver a verdadeira santidade.

Don Richardson foi um grande missionário do século XX. Numa das suas preleções, ele contou a história da conversão de um povo que vivia na Nova Guiné (um país que fica próximo à Austrália). Esse povo era conhecido como “Dunis”, e viviam, em pleno século XX, como se estivessem na Idade da Pedra. Eles jamais tinham tido qualquer contato com alguma pessoa civilizada, e portanto, nunca tinham tido contato com o evangelho. Uma característica dos “Dunis” que chamou a atenção dos missionários era que 90 a 95 por cento das pessoas daquele povo tinham menos do que cinco dedos nas mãos; alguns tinham apenas dois dedos na mão esquerda e três na direita. Aquilo intrigou os missionários, mas eles não obtiveram uma resposta para aquele fato até que morreu uma pessoa da tribo.

O ritual fúnebre praticado pelos Dunis era bastante singular. Os mortos não eram enterrados; eles eram colocados em uma grande mesa feita de pedras e ali eram queimados. Toda a família, desde o mais novo até o mais idoso, saía de diante da mesa de cremação e seguia em direção a uma mesa de madeira. Atrás dessa outra mesa ficava um membro da tribo com uma pedra bastante afiada nas mãos, e ali os membros da família do falecido estendiam uma das mãos, colocavam-na sobre a mesa e tinham uma das falanges do dedo cortada fora. Isso assustou os missionários, mas também os fez entender o porquê das pessoas terem menos de cinco dedos nas mãos: eles descobriram que essa prática se relacionava com a busca de Deus. Aquelas pessoas ansiavam por Deus, e imaginavam que Deus só se encontraria com elas depois de terem sofrido bastante. Por isso, sempre que possível, elas aumentavam seu próprio sofrimento.

Quantas pessoas não estão vivendo assim nos dias de hoje, buscando o sofrimento como um meio de se encontrarem com Deus, se esforçando em si mesmas para alcançarem a salvação e a santidade?

A santidade é obra da graça (Cl 2.6,7)

Paulo diz: Ora, como recebestes Cristo Jesus (…). Isso se deu quando aquelas pessoas ouviram e entenderam a graça de Deus (Cl 1.6), não mediante o esforço delas mesmas ou porque eram virtuosas, cheias de qualidades ou boas em si mesmas. Elas reconheceram que seus esforços, suas virtudes, suas boas obras e seus sofrimentos não acrescentavam nada para sua salvação; por isso, desistiram de tentar fazer alguma coisa e se entregaram completamente a Deus, mesmo vazias, derrotadas e frustradas consigo mesmas, porém confiantes de que se elas não puderam fazer nada para conquistar a salvação, Deus era poderoso para salvá-las. A salvação, portanto, caracteriza-se por um ato de entrega e de confiança no amor e na provisão de Deus. Só recebe a Cristo aquele que se esvazia de si mesmo, entregando-se completamente a Deus.

O texto continua, dizendo: Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele (…). Paulo fala aqui sobre dois processos que acontecem na vida do cristão: salvação e santificação. A salvação vem pela graça. E a santificação vem da mesma forma, segundo o texto. Portanto, é a graça de Deus que nos salva e nos santifica.

A verdadeira santidade

Como se expressa a verdadeira santidade? O apóstolo Paulo responde a essa pergunta de maneira muito didática. Primeiro, ele mostra como não se expressa a verdadeira santidade, e depois faz o oposto:
Cl 1.8: “Cuidado, que ninguém vos venha enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo”. Para entendermos melhor o que Paulo está querendo dizer, é importante entendermos o significado da palavra “filosofia”. Aqui, filosofia não diz respeito aos pensamentos que excluem Deus, nem a um curso universitário. Josefo, um historiador do tempo dos apóstolos, disse: “Existem três formas de filosofia entre os judeus: os seguidores da primeira escola são chamados fariseus, os da segunda, saduceus, e os da terceira, essênios”. Assim, “filosofia”, no texto, significa qualquer tipo de conhecimento acumulado sobre Deus ou sobre qualquer outro assunto. Segundo Paulo, a verdadeira santidade não é comprovada pelo conhecimento que uma pessoa consegue acumular. Os fariseus, por exemplo, tinham um vasto conhecimento sobre Deus, mas Jesus os chamou certa vez de filhos do diabo (Jo 8.44). É impossível que algum filho do diabo apresente santidade. O próprio diabo também conhece a Escritura, mas para ele está reservado o fogo do inferno.

Paulo faz ainda um segundo alerta:
Cl 2.16: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida ou bebida, ou dia de festa, ou lua nova ou sábados”. O alerta de Paulo é contra o engano promovido pela vida de devoção. Muitas pessoas imaginam-se vivendo a verdadeira santidade pelo fato de expressarem, com muita intensidade, o comportamento religioso. Nos tempos de Paulo, as pessoas imaginavam que a verdadeira santidade era evidenciada se a pessoa fizesse distinção entre alimentos e alimentos, ou se ela prezasse o comparecer a eventos religiosos. Os fariseus agiam dessa maneira, mas Jesus lhes disse: “Ai de vos, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois não entrais nem deixais entrar os que estão entrando! Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós” (Mt 23.13,15). Mas ninguém é mais santo porque deixa de comer isso ou de beber aquilo, ou porque participa desse ou daquele evento.

Por fim, Paulo faz um último alerta:
Cl 2.18: “Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões”. Aqui, Paulo afirma que as experiências sobrenaturais ou místicas não são um sinal que comprova a verdadeira santidade. As pessoas ali estavam vendo e adorando anjos. Por imaginarem que Deus era inacessível, elas começaram a buscar ajuda e revelação de anjos, as tiveram. Miguel, o líder das hostes angelicais, era largamente adorado na Ásia Menor e a ele eram atribuídas muitas curas miraculosas. Com base nessas visões, muitos imaginavam-se espirituais, andando na verdadeira santidade. A essas pessoas Paulo diz não. Jesus mesmo chegou a afirmar: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos naquele dia hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade” (Mt 7.21-23).

Concluindo, Paulo diz: “Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria…todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Cl 2.23). Apesar de parecerem sinais da verdadeira santidade, essas referidas práticas e expressões não conseguem refrear os impulsos da carne; antes, muito facilmente os promovem.

Os sinais que comprovam a verdadeira santidade Cl 3.1-3: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus”. Aqui, Paulo faz uma afirmação condicional. Ele diz que se as pessoas morreram em Cristo e com ele ressuscitaram, então necessariamente uma mudança se operou na vida delas. E essa mudança as leva a viver um novo estilo de vida, a que podemos chamar de santidade.

Cl 3.2: “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra”. O primeiro sinal da verdadeira santidade é o anseio pelas coisas celestiais. Aquele que nasceu de novo, que vive em santidade, anseia por Deus mais do que por todas as outras coisas. Contudo, o anseio por Deus é um aspecto subjetivo, que não pode ser medido muito facilmente. Por outro lado, o anseio por Deus leva a pessoa a tomar naturalmente duas atitudes práticas, que facilmente podem ser medidas.

Cl 3.5: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria”. A verdadeira santidade, além do anseio por Deus, se expressa por meio da morte do velho homem. Aqui, Paulo enumera cinco vícios da carne, que são destruídos pelo que é santo. O primeiro vício colocado nessa lista é a prostituição, que se refere à toda relação sexual ilegal e ilícita, e portanto envolve o adultério, a fornicação (o sexo antes do casamento), a bestialidade e outras formas de relação sexual que são anti-naturais e anti-bíblicas. Aquele que vive em santidade vai matando progressivamente esse vício em sua vida.
A seguir, o apóstolo Paulo fala da impureza. Aquele que vive em verdadeira santidade se esforça para deixar de lado os maus intentos do coração, os maus pensamentos e as inclinações da carne: a pornografia, os atos libidinosos e a masturbação.
Paulo continua a lista daquilo que o santo faz morrer. Ele faz morrer a paixão lasciva, o desejo maligno e a avareza. Paixão lasciva e desejo maligno têm praticamente o mesmo sentido, e significam todo tipo de desejo que não é voltado para Deus. Assim, aquele que tem os olhos voltados para as coisas materiais está alimentando desejos malignos no coração. Essa busca por admiração pode se dar até mesmo em relação a coisas espirituais. Há pessoas que oram não porque amam a Deus, mas sim porque desejam receber a admiração de outras pessoas, que as chamam de espirituais. O mesmo pode acontecer no tocante à leitura da Bíblia e ao jejum.
O último vício enumerado por Paulo é a avareza. Nesse texto, avareza não se restringe ao amor ao dinheiro; antes, abrange todo tipo de busca do bem pessoal por egoísmo. Portanto, tudo o que a pessoa faz pensando em si mesma e não em Deus é uma forma de egoísmo. Em outras palavras, ela se coloca no lugar de Deus e, portanto, promove a idolatria. Paulo diz que aquele que vive a verdadeira santidade dia após dia mata todos esses vícios. Ele não permanece na passividade, mas sempre busca a força que Jesus lhe pode dar.

Por fim, Paulo apresenta outro sinal que comprova a verdadeira santidade.
Cl 3.12: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade”. A verdadeira santidade se expressa por meio do revestimento de Cristo. Aquele que é santo se torna, a cada dia, mais parecido com Jesus. Paulo enumera algumas das expressões da vida de Jesus. Ele diz que a verdadeira santidade se revela na misericórdia, na bondade, na humildade, na mansidão e na longanimidade.
A misericórdia aponta para a compaixão de um ser humano para com outro. Aquele que é misericordioso nunca é acusador e nem crítico; antes, ele se oferece para ajudar e auxiliar aquele que está em situação de miséria. Por isso, ele é também bondoso.
Sem dúvida, a bondade é um reflexo da humildade que existe no coração daquele que é santo. Ele sabe que o seu coração é enganoso, e que ele não é melhor do que qualquer outra pessoa. Antes, ele reconhece que é Deus quem o sustenta; por isso, ele também é uma pessoa mansa.
A mansidão é uma característica na vida daqueles que reconhecem que suas vidas estão inteiramente nas mãos de Deus. Eles sabem que se algo não aconteceu do modo como eles esperavam, eles não devem se desanimar ou murmurar; antes, devem confiar em Deus, que faz todas as coisas de modo perfeito. Naturalmente, a mansidão conduz à longanimidade.
Aquele que é verdadeiramente santo é paciente. Ele sabe que Deus vai fazer as coisas no tempo certo; por isso, ele descansa em Deus.

Todas essas expressões existiam na vida de Jesus. Aquele que anda na verdadeira santidade as possui na sua vida, e a cada dia ele se torna mais parecido com Jesus.

Por que Jesus Morreu?

1 Coríntios 11.17-34
Várias respostas são dadas a esse questionamento:
- Jesus morreu para dar exemplo aos judeus de como deveriam se comportar frente ao Império Romano – ou seja, a morte de Jesus foi a consumação de um mero exemplo de vida abnegada, altruísta e eticamente correta aos olhos da sociedade;
- Jesus morreu para derrotar o diabo. Com Sua morte, Ele desceu ao inferno, enfrentou o diabo, o derrotou e tomou de suas mãos as vidas das pessoas;
- Jesus morreu apenas para pagar os pecados dos homens. Como o homem pecou e o salário do pecado é a morte, o homem deveria morrer eternamente. Entretanto, Jesus subiu à cruz e tomou sobre si o salário que deveria recair sobre o homem, a saber, a morte.

Entretanto, olhando para o texto que fala sobre a ceia, percebemos que Jesus morreu por um motivo ainda mais sublime, muito além de apenas destruir o poder do diabo sobre as pessoas ou sofrer em si mesmo a condenação do pecado do homem. Sobretudo, Jesus morreu para formar um povo que verdadeiramente viva em unidade. Jesus morreu porque os homens estavam divididos, presos aos seus próprios egoísmos e buscando os seus interesses individuais. Então, para formar um povo diferente e que viva em real unidade, Jesus entregou Sua vida.

Esse é o argumento exposto por Paulo em I Coríntios 11.17-34. Nesse texto, ao falar da Ceia do Senhor, Paulo a coloca dentro do contexto da unidade. A Ceia foi instituída para que, dentre outras coisas, as pessoas se lembrassem de que Jesus morreu por elas para que juntas fossem um só povo; para que, de todos os povos e gentes, nações e etnias, línguas e costumes, um único povo que ande em unidade fosse formado.

Mas qual é o contexto da passagem acima citada? O que estava acontecendo para que Paulo escrevesse esse texto?

Segundo Paulo (v.17), as reuniões e cultos dos coríntios não estavam sendo nada proveitosas. Eles não se ajuntavam para aquilo que era útil, mas sim para o que era inútil. Elas não edificavam, mas sim, destruíam. Ao invés de trazerem bênção, as reuniões estavam trazendo maldição sobre as pessoas que participavam. Logo em seguida (v.18), Paulo apresenta o motivo pelo qual aquelas reuniões não edificavam. O problema girava primeiramente em torno das divisões que existiam dentro da igreja (I Co 1.10-12). Segundo Paulo, aquela existência de partidos e de opiniões diversas, em última análise, era boa porque no meio daquelas contendas e rixas ficava evidenciado quem de fato pertencia a Deus, e quem não pertencia; quem era aprovado e quem não era.

Aprovado (Dokimos) = Aquele que passa pelo teste de fogo e é aprovado.

Depois de apresentar o motivo primeiro pelo qual aquelas reuniões não eram abençoadas, e também depois de uma breve reflexão sobre os aprovados, Paulo se volta para o motivo específico pelo qual aqueles ajuntamentos não eram para melhor, e então ele fala da ceia do Senhor (v.20). Ele diz que as pessoas que estavam ali se reunindo imaginavam que iriam participar da ceia do Senhor. De fato, os elementos da ceia até mesmo se achavam presentes, o pão e o vinho. Contudo, apesar de toda aquela preparação, de maneira alguma, afirmava Paulo, as pessoas se reuniam para a ceia do Senhor – aquela ceia não pertencia a Jesus (v.21).

Naquele tempo, como revela o texto de Judas 12 e também testemunham os pais da igreja, a ceia do Senhor acontecia em meio a uma festa em que cada um dos participantes levava comida. Nessas refeições comuns, os ricos a traziam e a compartilhavam com os pobres, assentando-se com eles em uma mesa comum. Contudo, tudo indica que essa festa começou a sofrer corrupção. Os ricos já não mais esperavam pelos mais pobres, que por serem em sua maioria escravos, não tinham como chegar antecipadamente, e comiam toda a refeição que traziam. Como se isso não bastasse, os ricos bebiam em demasiado até a embriaguez, enquanto os pobres passavam fome. Isso era uma evidente demonstração de egoísmo e soberba – as pessoas disputavam para verificar quem era melhor, mais rico ou mais “abençoado”.

Hoje vemos em muitas igrejas atitudes semelhantes: desfiles de moda – as roupas mais caras, as jóias mais sofisticadas; “concurso” de carros; e ainda qualquer tipo de ostentação que venha a gerar comparação e divisão. Isso gera ressentimentos, mágoas, discórdias e disputas. Paulo, então (v.22), os repreende e afirma que não os louvava nisso. Eles estavam acertando em algumas coisas (I Co 11.2), mas erravam ao proceder para a ceia. Depois (vv 23-26), Paulo explica por que Cristo morreu (a conjugação dos verbos e os pronomes estão no plural).

É impossível tomar a ceia sozinho; a ceia é um momento para a igreja. Podemos fazer muitas coisas sozinhos: orar, ler a Bíblia e jejuar. Mas a ceia anuncia a finalidade da morte de Jesus (Ef 2.11-16). Finalmente, Paulo compartilha conosco vários alertas:
(vv 27-32) Indignamente réu – tornar-se culpado de derramar o sangue de Cristo. Isso significa colocar-se não do lado dos que estão participando dos benefícios da paixão, e, sim, ao lado dos que foram culpados por sua crucificação;
(v.29) O Julgamento;
(v. 30) O castigo.

sábado, 7 de novembro de 2009

OS ELIAS DE DEUS!! ONDE ESTÃO???

I Reis 17.1
Nós estamos vivendo tempos muito semelhantes aos tempos de Elias. Voltando os nossos olhos para a Bíblia, podemos perceber que a sociedade de hoje está muito parecida com a sociedade dos tempos do profeta. A corrupção tem aumentado, a religiosidade tem contaminado a muitos, as pessoas têm sido enganadas, os padrões morais têm caído, o relacionamento com Deus tem se deteriorado, a miséria tem aumentado, a educação tem decaído, enfim, o mal tem dominado. Naquela situação, Deus buscou e encontrou um homem que sacudiu os alicerces do seu tempo: a história não foi a mesma depois de Elias! Mas onde estão os homens e as mulheres que irão sacudir a sociedade de hoje? Onde se encontram as pessoas que Deus busca? Onde estão os “Elias” de Deus? Deus está, hoje, convocando os “Elias” para intervirem na história.

Quando Deus levanta Elias?

Em I Reis 17.1 nós temos uma referência da época em que Deus levanta Elias. A primeira palavra desse texto é “Então”. Esse “então” é muito elucidativo e esclarecedor; ele foi colocado aí para ligar dois momentos históricos que formam uma seqüência, e mais: o segundo momento histórico surgiu para mudar o primeiro momento. A sociedade estava andando em uma direção; então chegou Elias e a sociedade começou a andar em outra direção. Mas como estava a sociedade antes de Elias? Como era a época em que Elias surgiu? Aliás, em que épocas surgem os “Elias” de Deus?

Lendo I Reis 16.29-34, nós podemos ver que a sociedade era um reflexo do Rei. Naquele tempo, o rei era a figura máxima dentro da sociedade; as pessoas o olhavam e sempre o viam como o único favorecido de Deus, ou como a personificação do próprio Deus. Dessa maneira, tudo o que o rei fazia a sociedade copiava; tudo o que ele dizia a sociedade realizava. Portanto, se o rei se afastava de Deus, toda a sociedade assim procedia; se o rei caía na idolatria, todos iam atrás. A Bíblia diz que o rei Acabe fez o que era mau perante o Senhor, e assim podemos concluir que toda a sociedade estava fazendo o mesmo porque seus atos eram o reflexo dos atos do rei. Se Deus é a referência de todas as coisas boas, Acabe e toda a sociedade estavam fazendo exatamente o oposto daquilo que é ensinado por Deus.

Não existe um rei instituído hoje no Brasil, mas existe uma mídia que, poderosa e sutilmente, tem influenciado as pessoas. Além do mais, existe um pensamento perverso envolvendo toda a sociedade, instigando e influenciando as pessoas a viverem fora dos padrões de Deus. Enquanto Deus diz sim para o casamento, a mídia transmite idéias falsas sobre o relacionamento e é absolutamente permissiva quanto ao sexo antes do casamento. Enquanto Deus diz sim para as roupas decentes, o pensamento perverso dessa era instiga homens e mulheres a se vestirem cheios de sensualidade e provocação. Deus diz sim para a honestidade, mas a sociedade diz sim para a esperteza e astúcia; Deus diz sim para o amor, mas o pensamento desse século diz sim para o interesse.

Lendo os versículos 31 a 33, vemos o sincretismo, a combinação de diversas crenças. O povo de Israel tradicionalmente adorava a Iavé, a Deus. Contudo, com o passar dos tempos, o povo de Israel começou a se deixar influenciar pelas religiões dos povos que estavam ao seu redor e, pouco a pouco, foi absorvendo das suas tradições. Isso se tornou mais evidente quando aconteceu o casamento entre Acabe e Jezabel. Para satisfazer a religião da esposa e conseguir apoio político, Acabe levantou um altar a Baal e o adorou. Com isso, as leis e os valores de Deus começaram a se misturar e ser influenciados pelas leis e valores de Baal, até que foi deixando de existir a verdade de Deus. Na sociedade de hoje está acontecendo o mesmo, com uma política diabólica de tolerância na fé. As pessoas têm negociado com a verdade em nome de um pseudo-amor. “Todos os caminhos levam a Deus; afinal, Ele é um só”, dizem. Então, abrem as portas da Igreja para todo o tipo de prática pagã e mundana.

No versículo 34, vemos que a sociedade estava desafiando a Palavra de Deus. Quando Israel entrou na Terra Prometida, a primeira cidade que conquistaram além do Jordão foi Jericó. No dia em que essa cidade foi destruída, Josué, inspirado pelo Senhor, proferiu a maldição contra todo aquele que tentasse reconstruir a cidade (Josué 6.26). Mas Hiel, o betelita, não quis dar ouvidos ao que Deus havia falado; antes, ele decidiu reedificar a cidade. O ato de Hiel era um reflexo dos atos da sociedade de um modo geral; sinal disso era a injustiça, o mal e a idolatria dentro da mesma. E a sociedade de hoje faz a mesma coisa. São muitos os que abertamente afirmam: “a Palavra de Deus é uma mentira.” Outros abertamente desprezam a Deus e adoram a Satanás. É impressionante e terrível, ao mesmo tempo, o crescimento e o avanço da bruxaria, do satanismo e outros cultos ao diabo que têm sido divulgados em todo o mundo.

Quem é Elias?

Lendo o texto de I Reis 17.1 nós vemos alguns traços dos “Elias” de Deus:
São homens dependentes de Deus - Elias não era um homem que confiava na própria força, perspicácia ou sabedoria. Antes, como ele mesmo se define, ele era alguém que vivia perante a face de Deus. Da mesma maneira como precisava de ar para respirar, ele precisava de Deus. A preocupação de Elias não era a comida para comer, a roupa para vestir, a casa para morar, dinheiro para ganhar ou gente para conversar; era Deus. Ele poderia ficar sem tudo, e ainda sobreviveria; mas se perdesse a percepção da presença de Deus, ele não suportaria. Ele era aquele homem que conversava com Deus e que O ouvia antes de agir, e não se deixava levar pelas pessoas, modismos, pensamentos ou vaidade. Esse era o seu apoio: o relacionamento com Deus.

Por isso, a sociedade podia estar caótica, com as pessoas fazendo o que era mau, sendo influenciadas para cometerem erros e aceitando o sincretismo, mas Elias permanecia firme. Ele se relacionava com Deus e sabia ouvir a Sua voz, e por isso não se deixava enganar. São homens ousados - Elias tinha coragem de se aproximar do rei de todo o Israel e dizer verdades, de confrontá-lo cara a cara. Elias havia ouvido a Deus, e Deus o havia enviado. Quem era o rei de todo o Israel diante do Rei de todo o universo? E não somente isso: porque andava com Deus, conhecia a Deus e sabia o que Deus queria, Elias profetizava o que aos olhos dos homens parecia impossível de acontecer. Ele disse: “Segundo a minha palavra, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos” (I Reis 17.1). Mesmo sabendo que a pena para os que profetizassem mentiras era a morte, ele profetizava o controle até sobre as forças da natureza!

Elias assim agia porque se apoiava em Deus e não temia nem pessoa nem circunstância alguma. Elias se apoiava em Deus e sabia que a sua vida estava em Suas mãos. Era o próprio Deus quem cuidava das necessidades de Elias; ele não dependia de mais ninguém e, por isso, ele era ousado diante de Deus.

A voz profética marcando gerações

I Co 14.31
A voz profética – uma geração que marca “Porque todos podereis profetizar, um após o outro, para todos aprenderem e serem consolados” (I Co 14.31). Nem todo o que profetiza é profeta e tem o dom de profeta; o profeta possui um dom específico para realizar uma tarefa dada por Deus. Mas aqui abordaremos a orientação bíblica que apresenta a todas as pessoas a possibilidade de andar profeticamente. É importante ressaltar que Paulo não está imediatamente denominando todos os membros como profetas, mas a orientação de Paulo não exclui qualquer pessoa da igreja; ele não diz que apenas os “profetas” podem profetizar. Além disso, a Bíblia também encoraja todas as pessoas a procurarem com zelo os dons espirituais, “(...) mas principalmente que profetizem” (I Co 14.1). Essa intensidade na exortação existe porque Paulo sabe que os dons não são um incremento opcional para a igreja; são, sim, habilidades espirituais dadas por Deus para que o seu Reino possa manifestar-se. Paulo não se refere à uma busca relaxada ou esporádica; ele diz que a busca deve ser intensa e constante, feita com zelo e ardor.

Contudo, muitas pessoas imaginam que profecia é tão somente predizer um acontecimento futuro. De fato, isso também pode fazer parte da profecia, mas não é tudo. Em I Co 14.3, lemos: “Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando” – ou seja, fortalecendo, encorajando e confortando. Com palavras bem simples, profetizar é “ouvir” o que Deus está falando e dizer o que se ouviu, tendo o objetivo de fortalecer, encorajar ou confortar alguém.

A Bíblia nos apresenta alguns dons espirituais que estão incluídos na profecia. Esse texto diz: “Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra de sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra de conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las” (I Co 12.8-10). Os dons incluídos na profecia são a palavra de sabedoria, a palavra de conhecimento, o discernimento de espíritos e o próprio dom da profecia.

Uma palavra de conhecimento é um fato específico sobre uma pessoa, um lugar ou um acontecimento que não foi obtido por meios naturais: o nome de alguém, sua ocupação, seu lugar de nascimento, seu dia de aniversário, detalhes da sua vida passada ou qualquer outra informação. Um exemplo das Escrituras é encontrado em João 4.16-19: “Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá. Ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. Senhor – disse-lhe a mulher – vejo que tu és profeta”. Jesus, que nunca tinha se encontrado antes com aquela mulher, recebeu uma palavra de conhecimento sobre a vida dela e ela reconhece que a graça de Deus estava sobre Jesus, dizendo: “Senhor, vejo que tu és profeta”. Paulo destacou que esse reconhecimento é muito importante: “Porém, se todos profetizarem, e entrar algum incrédulo ou indouto, é ele por todos convencido e por todos julgado; tornam-se-lhe manifestos os segredos do coração, e, assim, prostrando-se com a face em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus está, de fato, no meio de vós” (I Co 14.24,25) Esse é o poder que potencialmente se acha numa palavra de conhecimento.

A palavra de sabedoria é uma revelação divina da vontade, do plano ou do propósito de Deus para uma situação específica. Ela difere da palavra de conhecimento em vários aspectos. A palavra de sabedoria pode não causar o mesmo impacto que uma palavra de conhecimento, mas sua necessidade pode ser maior, já que ela é diretiva por natureza, por conter uma percepção profética quanto ao que fazer numa dada situação. Em Atos 27 encontramos um bom exemplo operado através de Paulo. Antes de prosseguir naquela viagem de navio, Deus lhe havia dado a impressão de que não deveriam fazê-lo, porque a viagem seria trabalhosa (v.10). Quando o navio ficou em perigo, Paulo recebeu a visita de um anjo que lhe prometeu a proteção de todos os que estavam a bordo (v.22). Na hora em que a tempestade começou a ameaçar suas vidas, os marinheiros tentaram arriar o bote salva-vidas, mas Paulo lhes disse que se fizessem isso eles não seriam salvos (vv.30,31). Eles foram convencidos disso e, por fim, todos foram salvos. Nessa palavra de sabedoria houve a revelação do plano de Deus para aqueles marinheiros, com a orientação sobre o que eles deveriam fazer.

No discernimento de espíritos, a palavra discernir significa “distinguir entre duas ou mais coisas”. A palavra “espírito” pode ter qualquer um dos seguintes significados nas Escrituras: anjo, demônio, espírito humano, Espírito Santo, unções ou pode referir-se à influência motivadora de uma pessoa. Muitos foram ensinados que o discernimento de espíritos é a condição de poder determinar se alguém tem um problema demoníaco. Este é apenas um aspecto deste dom; ele também identifica dons espirituais e chamados, ou funciona como uma palavra de conhecimento na cura, na identificação de atividades angelicais, na situação em que se encontra o coração de alguém ou ainda na determinação de qual é o específico propósito da atuação de Deus em uma reunião. Podemos ver um exemplo em Atos 16.17,18, quando Paulo se encontrou com uma jovem que aparentemente falava a verdade: “Seguindo a Paulo e a nós, clamava dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação. Isto se repetia por muitos dias. Então Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: “Retira-te dela”. E ele na mesma hora saiu”. Embora o que ela dizia estivesse certo, Paulo discerniu que ela tinha um espírito de adivinhação (v.16); ela não falava pelo Espírito Santo, mas por um espírito demoníaco. E Paulo perturbou-se em seu espírito.

Contudo, como receber esses dons, distinguir a voz de Deus e perceber que ele está falando? De fato, Deus geralmente não nos fala com uma voz audível. Às vezes, aos nossos olhos Deus nos fala de um modo bastante estranho, mas a Bíblia nos relata diversas formas distintas.
“Pelo contrário, Deus fala de um modo, sim, de dois modos, mas o homem não atenta para isso. Em sonho ou em visão de noite, quando cai sono profundo sobre os homens, quando adormecem na cama, então, lhes abre os ouvidos e lhes sela a sua instrução, para apartar o homem do seu desígnio e livrá-lo da soberba” (Jó 33.14-17).
“Ouvi agora as minhas palavras: se entre vós há profeta, eu, o Senhor, em visão, a ele, me faço conhecer ou falo com ele em sonhos. Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, claramente, e não por enigmas” (Nm 12.6-8).
Deus tem um propósito para decidir falar assim às pessoas: No texto do livro de Jó lemos que Deus quer livrar-nos da soberba, afastando-nos da rotina mundana da nossa vida para buscá-lO e, assim, nos fazendo depender dEle.

Outra maneira das mais comuns por meio do qual Deus fala são as impressões proféticas. Quase todos os cristãos estão ouvindo Deus falar através de impressões, mas devido à ignorância geral que há na igreja sobre os dons de revelação, muitos as tomam como pensamentos vagos ou como coincidências. A maioria das pessoas tem tido a experiência de pensar de repente em alguém que não tem visto nem ouvido falar há vários anos e então, por acaso, encontra-se com essa pessoa naquele mesmo dia ou naquela semana. Outros, no decorrer do dia, têm um vago pensamento sobre alguma coisa que um amigo ou conhecido tem que fazer, e depois descobrem que o vago pensamento era na verdade uma percepção bem precisa. O que muitos pensam ser uma coincidência realmente são verdadeiras impressões proféticas dadas por Deus. A Bíblia contêm vários exemplos poderosos de revelações no nível de impressões. Em Atos 14.9, Paulo percebeu que um certo homem, que era paralítico desde o nascimento, tinha fé para ser curado. Quando Paulo agiu conforme a sua impressão o paralítico foi curado de forma impressionante. Contudo, mesmo sabendo que Deus fala desse modo, é necessário ter muita disciplina e sabedoria para discernir com precisão a voz de Deus. É óbvio que nem tudo o que alguém venha sentir provêm de Deus. Quanto mais estivermos voltados para nós mesmos ou feridos, mais os nossos sentimentos serão imprecisos e perigosos.

Há ainda outra maneira de Deus falar: através dos “sentidos proféticos”. Em II Reis 2, vemos um exemplo bíblico de discernimento operando através da visão espiritual. Quando Elias foi arrebatado ao céu, Eliseu recebeu dobrada porção do Espírito que estava sobre ele, e também recebeu o manto de Elias para ministrar. A passagem relata a reação dos filhos dos profetas: “Vendo-o, pois, os discípulos dos profetas que estavam defronte, em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. Vieram-lhe ao encontro e se prostraram diante dele em terra” (II Rs 2.15). Aqueles jovens viram que o espírito de Elias agora estava sobre Eliseu, mas não através de mudanças físicas. Havia uma presença espiritual que antes estava sobre Elias e que agora eles viam com olhos espirituais sobre Eliseu.

Em todos os ministérios, exceto um, damos oportunidade para que as pessoas cresçam em seus dons e habilidade. Ninguém espera que os mestres nunca errem ou que se sintam plenamente à vontade quando começam a ensinar. Também não exigimos dos pastores que sejam perfeitos no início do seu ministério. Mas devido a certos pontos não bem entendidos acerca do ministério profético, grande parte da igreja espera, até mesmo dos iniciantes na profecia, que todos sejam perfeitos ao exercerem o seu dom. É necessário entender que, para crescer no ministério profético, a pessoa precisa encontrar espaço para exercer o seu dom. E também é necessário entender que os erros não são opcionais. Embora esse processo não seja o mais agradável, o modo pelo qual a maioria das pessoas aprende é pela tentativa e erro. Esta é a natureza da vida e do ministério: se não aceitarmos o fato de que temos que passar por um nível de imaturidade no ministério profético, provavelmente, nunca teremos um ministério profético maduro. Temos que engatinhar antes de andar. Além disso, temos que reconhecer que tudo na obra de Deus requer que andemos em fé. Profetizar, tal como qualquer outro ministério, é um passo de fé que requer que fiquemos totalmente livres de nossos sentimentos e temores.

apenas PUSH!

Uma noite, um homem estava dormindo em sua cabana quando, de repente, seu quarto ficou cheio de luz e Deus lhe apareceu. O Senhor disse ao homem o trabalho que ele deveria fazer para Ele e mostrou-lhe uma grande rocha na frente de sua cabana.

O Senhor explicou que o homem deveria empurrar (PUSH) a rocha com toda a sua força. O homem então o fez, dia após dia.
Por muitos anos ele pelejou de sol a sol; com seus ombros escorados na fria e maciça superfície da rocha imóvel, empurrando-a com toda a sua força.


A cada noite o homem retornava à sua cabana aborrecido e sem roupa, sentindo que havia gasto todo o seu dia em vão. Desde que o homem mostrou-se desencorajado, o adversário (Satanás) decidiu entrar em cena colocando pensamentos em sua mente desgastada.

"Você tem empurrado essa rocha por tanto tempo, e ela ainda nem sequer se moveu."


Isso dava ao homem a impressão de que sua tarefa era impossível e que ele era um fracasso. Esses pensamentos desencorajava e desanimavam o homem.


"Por que eu vou me matar tentando fazer isso?", ele pensou. "Eu farei apenas o possível, colocando o mínimo esforço e isso será suficiente."


E era o que ele planejava fazer, até que um dia ele decidiu fazer disso um alvo de oração e levar os seus pensamentos atribulados ao Senhor.


"Senhor", ele disse, "eu tenho trabalhado duro e por muito tempo em Teu serviço, colocando toda a minha força pra fazer aquilo que o Senhor me mandou. Entretanto, após todo esse tempo eu não consegui mover essa rocha por nem um milímetro. O que está errado? Porque eu tenho falhado?"


O Senhor respondeu com compaixão:


"Meu filho, quando eu lhe disse para me servir e você o aceitou, eu disse que sua tarefa seria empurrar a rocha com toda a sua força, e é o que você tem feito. Eu nunca sequer mencionei que eu esperava que você a movesse. Sua tarefa era empurrá-la. E agora você vem a mim após todo o seu esforço, pensando que você falhou. Mas, será isso realmente verdade? Olhe para si mesmo. Seus braços estão fortes e musculosos, suas costas estão enrijecidas e bronzeadas, suas mãos estão calejadas pela pressão constante, suas pernas se tornaram musculosas e firmes. Pela oposição você cresceu muito e agora suas habilidades superam o que você era antes
Ainda assim, você não moveu a rocha, mas seu chamado foi para ser obediente e empurrar, exercitando sua fé e confiança na minha sabedoria. E isso foi o que você fez. Agora, meu filho,mesmo moverei a rocha."


Às vezes, quando ouvimos uma palavra de Deus, nós tendemos a usar nosso próprio intelecto pra decifrar o que Ele quer, quando na verdade o que Ele deseja é apenas nossa obediência e fé Nele. Em todos os sentidos, exercite a fé que remove montanhas, mas saiba que continua sendo Deus quem as move. Quando tudo parecer estar errado, apenas empurre - P.U.S.H.!
Quando o trabalho te deixar pra baixo apenas - P.U.S.H.!
Quando as pessoas não agirem da maneira que deveriam, apenas - P.U.S.H.!
Quando o seu dinheiro parecer ir embora e as contas ficarem, apenas - P.U.S.H.!
Quando as pessoas não compreenderem você...

Apenas - P.U.S.H.! "ORE ATÉ ALGUMA COISA ACONTECER“


P. = Pray (ore)
U. = Until (até)
S. = Something (alguma coisa)
H. = Happens (acontecer)

Vc é muuuito amado por Deus!

" Porque Deus tanto amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna."
(João 3.16)

"Esta e a vida eterna: que te conheçam o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (João 15.9)

2 - Você é imperfeito. Admita isso.

"Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus". (Romanos 3.23)

"Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor". (Romanos 6.23)

3 - Você precisa aceitar que Jesus Cristo é a solução de Deus para sua vida.

"Mas Deus demostra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores". (Romanos 5.8)

"E o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado".
(1 João 1.7)

'Cristo morreu pelos nossos pecados... Foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, segundo as escrituras'. (1 Coríntios 15.3-4)

"Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim". (João 14.6)


4 - Você pode mudar o rumo da vida agora mesmo.

"Contudo, aos que o receberam, aos que creram em Seu nome, deu lhes o direito de se tornarem filhos de Deus". (João 1;12)

"Quem ouve a Minha Palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para vida". (João 5.24)

"Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, Entrarei e cearei com ele e ele comigo".
(Apocalipse 3.20)


Receba Jesus Cristo agora mesmo em oração.
(Orar é falar com Deus)

Faça a seguinte oração que serve como exemplo:

' Senhor Jesus eu reconheço que preciso de ti, aceito que o Senhor morreu em meu lugar. Abro o meu coração e O recebo como meu Salvador e Senhor da minha vida.
Obrigado por me aceitar assim como estou e perdoar meus pecados. Toma conta da minha vida a partir de agora. Amém".

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

DESCUBRA!

Ceder: Precisamos ceder, ou dar lugar ao propósito de Deus na nossa vida. Uma vontade que não se rende é o mais sério de todos os obstáculos para se descobrir a vontade de Deus. Deus não revela a sua vontade a quem não está disposto a acreditar nela.

Orar: Entregar com desconfiança, não é suficiente. É preciso esperar em oração e ser sustentado por ela. "Pedi e dar-se-vos-á", Jesus ensinou.

Falar: Não devemos tomar todas as nossas decisões sozinhos, pois "com os que se aconselham se acha a sabedoria" Pv 13.10. Portanto devemos ser humildes o suficiente para falar uns com os outros.

Pensar: Deus também nos guia por meio da mente que nos deu e que nos possibilita pensar cuidadosamente, em cada situação, os prós e os contras.

Esperar: É um erro apressar-se e ficar impaciente com Deus. Ele levou oitenta anos preparando Moisés para o trabalho de sua vida. Penso que o que Deus disse a José e Maria ao envia-los ao Egito com o menino Jesus serve também para nós: "Permanece lá até que eu te avise" Mt 2:13. Em minha experiência cometem-se muito mais erros por causa de precipitação do que de protelação.

Salmos 40:2

“Também me tirou duma cova de destruição, dum charco de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.”


Neste verso do Salmo 40, seu autor atribui ao Senhor Deus o livramento de uma condição de insegurança, de horror, de perigo de morte, de iminência de destruição total.

O salmista estaria passando por uma situação de risco, sem conseguir sair dela por si mesmo, pois estava num “charco de lodo”, num “tremedal de lama”, como que em areia movediça, terreno em que os pés se afundam e vão gradativamente se prendendo mais e mais, situação em que os problemas vão se agravando um após outro e, se não houver um socorro externo, de alguém, não há chances nem esperança de salvar-se.

O verdadeiro cristão atribui somente a Deus todas as boas dádivas, incluindo entre elas o socorro e o livramento de situações em que não vislumbra qualquer saída ou solução, ainda quando esse socorro e livramento vêem através de pessoas que sequer temem a Deus.

E há situações nas quais não conseguimos ver como passaremos por elas e continuaremos a viver, mas para o Senhor Deus, Todo Poderoso, não há impossíveis: “Respondeu-lhes: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus.” (Lucas 18:27)

Mas nosso Deus, além de nos dar o socorro e o livramento, também coloca nossos pés sobre uma rocha e firma os nossos passos, isto é, coloca-nos em terreno firme, nos dá segurança, estabilidade interior no meio das incertezas desta vida, de forma que conseguimos superar a dificílima situação, saindo do outro lado fortalecidos em Deus, sabendo cada vez mais que Ele jamais nos abandona.

“Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” Isaías 43:2

Uma linda história: O farmacêutico e a criança

João era dono de uma bem sucedida farmácia numa cidade do interior.
Era um homem bastante inteligente, mas não acreditava na existência de Deus ou de qualquer outra coisa, além do seu mundo material.
Um certo dia, ele estava fechando a farmácia quando chegou uma criança aos prantos, dizendo que sua mãe estava passando mal e que se ela não tomasse o remédio logo iria morrer.
Muito nervoso e após insistência da criança, resolveu reabrir a farmácia pra pegar o remédio.
Sua insensibilidade perante aquele momento era tal que acabou pegando o remédio mesmo no escuro e entregando à criança que agradeceu e saiu dali às pressas.
Minutos depois, percebeu que havia entregue o remédio errado pra criança e que se sua mãe o tomasse, teria morte instantânea.
Desesperado, tentou alcançar a criança, mas não teve êxito.
Sem saber o que fazer e com a consciência pesada, ajoelhou-se e começou a chorar e dizer que se realmente existisse um Deus, que não o deixasse passar por assassino.
De repente, sentiu uma mão a tocar-lhe o ombro esquerdo e ao virar, deparou-se com a criança a dizer:

"Senhor, por favor, não brigue comigo, mas é que caí e quebrei o vidro do remédio. Dá pro senhor me dar outro?".

Deus está sempre nos ajudando, muitos é que não percebem isso

Sua busca termina.. qdo encontrá-lo!

Há um vazio no coração do homem que o torna profundamente infeliz. Desesperadamente ele tenta preencher esse espaço com muitas coisas mateirais, tais como: dinheiro, fama, bebida, diversão e até uma fatal escalada pelo terreno das drogas.

Decepcionado, descobre que nada pode preencher esse espaço e torná-lo feliz.

Bem-aventurado aquele que aprende que esse espaço é do tamanho de Deus e só Ele pode preenchê-lo completamente, trazendo novamente a paz e a alegria ao coração aflito e martirizado pelo pecado.

Diz a Bíblia: "O Senhor está convosco enquanto vós estais com Ele, e se O buscardes O achareis; porém, se O deixardes, vos deixará." (II Crônicas 15:2)

Deus deseja entrar em sua vida e fazê-lo feliz, preenchendo as lacunas, enchendo seu coração com sua presença. Deus quer abençoá-lo em todos os aspectos de sua vida, mas esta ação de Deus depende exclusivamente de você. Se O busca, O encontra; se O deixa, Ele se afasta de você. Buscar ao Senhor é desejar do fundo da alma a sua presença.

OS QUE BUSCAM A DEUS experimentam a Sua paz. Não significa apenas ausência de conflito, mas, a realidade do perdão, vida harmonizada com Deus, consciência limpa e sem ofensa - resultado da presença de Deus na vida do homem.

OS QUE BUSCAM A DEUS alcançam o Seu favor e são ajudados em tempo oportuno. Às vezes demoramos para pedir ajuda e perdemos a chance de sermos ajudados. "Cheguemos com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, afim de sermos ajudados em tempo oportuno." (Hebreus 4:16)

Os que buscam, recebem força e consolo nesta vida e a certeza de vida eterna com Jesus. São guiados pelo Espírito Santo. Têm suas vidas purificadas. Seja qual for o seu pecado, o sangue de Jesus Cristo purifica completamente se com confiança e resolução você buscar ao Senhor. Creia que encontrará a paz, alegria e a vida eterna com Jesus.

Nosso Previlegio

Desde que fomos salvos até nos encontrarmos com o Senhor, nossa vida deve ser permeada pela oração. A oração não demanda um lugar específico ou um horário determinado. Deus está sempre pronto para nos ouvir. Podemos orar em voz alta, em voz baixa ou sem emitir qualquer som. Podemos orar em pé, sentados, ajoelhados ou deitados. Podemos orar individual ou coletivamente. Podemos orar nos momentos de alegria ou de aflição. O local de oração onde nos encontramos com Deus é nosso espírito regenerado (João 4:23). O momento adequado para orar é "agora", a qualquer momento.

Orar nos leva à presença de Deus e nos consola, revigora, encoraja, confirma na fé. A oração nos capacita a resistir a Satanás e nos liberta de sua opressão. Em oração exercitamos o amor pelos irmãos e pelos que ainda não conhecem a Deus. Orando, deixamos toda nossa ansiedade nas mãos do Senhor (Filipenses 4:6-7; 1 Pedro 5:7), rendemo-nos a Ele e paramos de nos debater, tentando resolver nossos problemas por nós mesmos. A oração também é instrumento de louvor e ações de graças, por tudo que Deus é para nós. Nos momentos de intimidade com Deus, abrimos nosso coração a Ele e derramamos lágrimas de gratidão por Seu infinito amor e por Sua longanimidade para conosco. Falar com Deus e ser ouvido por Ele é um privilégio do qual não deveríamos abrir mão.

Contudo, apesar de todos esses benefícios, não são muitos os cristãos que têm uma vida saudável de oração. Muitos dizem que não sabem como orar, não sabem o que falar para Deus. Outros afirmam que, quando vão orar, logo seus pensamentos começam a passear e são distraídos de Deus. Outros ainda dizem que não oram porque sua fé é muito pequena. Para todos esses amados irmãos e irmãs, apresentamos uma arma poderosa que vence todos esses problemas: a Palavra de Deus. Todos precisamos aprender a "orar a Palavra" (Efésios 6:17-18). Quando for a Deus em oração, abra sua Bíblia no trecho de sua leitura diária e faça das palavras da Bíblia as palavras de sua oração.

2 formas de se edificar

O primeiro edificar que vou considerar é a tarefa de edificar a casa material em que vivemos, cuidando de cada detalhe, dando todo o nosso tempo a cuidar da construção, depois da decoração, depois da manutenção, depois das reformas necessárias, depois da redecoração, depois da ampliação, depois da redecoração, depois da manutenção e assim sucessivamente. Queremos morar num local bonito, bem localizado, onde possamos ter segurança, paz, felicidade junto aos que amamos. Todos os dias trabalhamo para manter nossa casa bonita, organizada, limpa, arejada, em boa ordem. Isso é bom e necessário.

Mas, há uma outra edificação invisível, a da 'nossa casa', ou melhor a edificação da família. A casa material é só um lugar provisório. Quando o Senhor preparava os discípulos para a sua morte próxima, ele disse: não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas..vou preparar-vos lugar (João 14:1-3). É para Ele que o Senhor nos quer olhando em primeiro lugar. Vendo que é Ele quem nos edifica a casa celestial, assim poderemos nos submeter à edificação da casa terrestre. Não resolve quase nada organizar nossa vida material, sem primeiro cuidar da espiritual. Ele antes nos ensina a buscar primeiro o seu reino e a sua justiça, que todas as demais coisas nos serão acrescentadas (Mateus 6:33). Assim, sob o reinado dEle é que experimentamos a edificação também de nossa casa, a família. É preciso confiar nEle e se submeter à Ele. Tendo confiança e sossego (Isaías 30:15) teremos a força dEle agindo em nossos lares. Não significa sermos relaxados a ponto de arruinar, por negligência, aquilo que recebemos do Pai, mas trata-se de ver que o mais importante é o Senhorio de Cristo em nossos lares e não ficarmos cuidando apenas ou prioritáriamente das coisas materiais que temos ou não. E para se edificar a nossa casa, espiritualmente falando, temos que cuidar da família e não do patrimônio. Nada significa viver em mansôes e ter a família desagregada, em conflito, sem nenhuma ordem, sem a direção do Pai.

Para se obter a edificação de nossa casa, a família, é preciso trabalhar espiritualmente, ou seja, orar sem cessar e receber do Senhor a sua graça e misericórdia, pois só assim teremos uma casa edificada pelo Senhor: se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam (Salmo 127). Edificar a casa é trabalho do marido, auxiliado pela esposa. A direção é de Cristo, o Senhor, através do marido e tendo a cooperação da esposa. Para tanto é necessário perder a nossa vida, negar a alma, negar os sentimentos, negar o saber e o conhecimento humano, negar a força física, negar qualquer condição humana. Enfim, precisamos nos submeter ao Espírito, o esposo amando com o amor do Senhor e a esposa sendo submissa como ao Senhor. Nessa comunhão os dois experimentarão vitória na edificação de sua casa.

Hoje se apregoa a igualdade dos sexos, mas é um absurdo, nem mesmo entre seres do mesmo sexo há igualdade, quanto mais em seres tão diferentes. Um é mais racional, outro é mais emocional. Um é mais forte, outro é mais fraco. Um gera e amamenta, enquanto o outro só acompanha, e aí está a grande diferença. Atentemos que à mulher foi dado o privilégio de levar no útero e depois no seio o recém-nascido fruto de seu amor. Mas depois, conforme os anos vão passando, a tarefa de gerar espiritualmente os filhos é do marido, assim como é dele a tarefa de dar o leite racional para o crescimento espiritual dos filhos. Nesse tempo a mulher mais observa do que age, ao contrário do tempo da concepção carnal. É nessa época, quando os filhos estão crescidos, aumentando o trabalho doméstico, é que surgem mudanças físicas e emocionais na mulher e no homem, causando muitos problemas, depressão, insônia, cansaço, stress. Então, é hora de ver que ninguém está forte o bastante para tomar em suas mãos trabalho tão importante que é edificar a 'nossa casa'. Somos dependentes inteiramente da misericórdia do Senhor. É preciso que o casal se humilhe e busque no Senhor a força para amar, a humildade para a submissão de coração, a paz para esperar o Senhor agir e só agir pela força do Senhor. É tempo de olhar para o alto e não para as coisas aqui da Terra.

A palavra nos diz que quem acha uma esposa acha uma boa coisa (Provérbio 18:22). E a palavra nos diz que os filhos são benção (Samos 127:3-5 e 128:3), mas por vezes os reputamos como maldição. É preciso crer e confessar a verdade, para não dar lugar ao inimigo através de nossa boca. É preciso abençoar, pois com a nossa boca bendizemos a Deus, porisso não podemos proferir maldição contra os amados dEle, no caso esposa, esposo, filhos, pais e irmãos. A palavra nos diz que quem espera no Senhor tem as sua forças renovadas (Isaías 40:31), assim como os que confiam no Senhor se tornam inabaláveis e firmes como os montes de Sião, permanecem para sempre (Salmo 125:1). Crendo, a nossa casa é edificada e permanece firme. Glória ao Senhor!

TESTEMUNHO

Introdução: Testemunho é a marca distinta que cada Cristão mostra ao mundo, através de atos que apontem para Jesus Cristo como Senhor da vida, assim como Jesus fez como o Pai.

Testemunho:
- É o compromisso diante de Deus em expressar o que Ele fez o que Deus quer e o que Ele é;
- É mostrar a obra de Deus na nossa vida;
- É viver de tal forma a mostrar a pessoa de Cristo no nosso viver diário.

I – O viver de Jesus envolvia ética e caráter.

1. Era cheio da Palavra de Deus e a cumpria. Ele era um profundo conhecedor não só das Escrituras, como também da história do povo de Israel – “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras” (Lc.24:27).

2. Era cheio do poder do Espírito Santo – “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória” (Is 61:1-3).
Temos a oportunidade de sentir o transbordar do Espírito Santo sobre as nossas vidas, capacitando-nos para enfrentar as situações mais adversas da vida.

3. Exerceu o Seu ministério com as multidões – “Em dia subseqüente, dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim, e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão” (Lc 7:11).

- Em células, reuniões familiares (Jo.12:1-11).
- Individualmente (Jo.4:1-30).

Ninguém pode dar mau testemunho da sua vida – “Quem dentre vós me convence de pecado? Se vos digo a verdade, por que razão não me credes?” (Jo 8:46).

II – Essa deve ser a forma pela qual devemos viver.

1. A pregação aponta verbalmente para Cristo – “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus” (II Co 4:5).

2. O testemunho aponta silenciosamente para Cristo – “Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo disse, e não credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito” (Jo 10:25).

- Mostramos ao mundo, através dos atos que praticamos nosso amor ao Senhor Jesus, não necessitando verbalizar. Os nossos atos falam mais alto que nossas palavras.

- Quando testemunhamos de Cristo a um mundo que jaz no pecado, estamos sendo uma extensão de Cristo no mundo – “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At.1:8).

Conclusão: Qual a nossa conduta diante da sociedade em que vivemos? Se vivermos a plenitude de suas obras e caráter, com certeza o nosso testemunho fará diferença e outras pessoas conhecerão a Jesus como Senhor!

Cristo quer que tenhamos um viver correto e comprometido com Sua pessoa e Sua palavra.

É necessário que nós, enquanto igreja, tenhamos consciência do que seja uma igreja que testemunha o senhorio de Cristo (Rm 14:9).

Não deixe que nada abale sua fé

“Falava ele ainda, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, a quem disseram: Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre? 36Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente” (Mt 5: 35,36).
Quando ele foi procurar por Jesus sua filha estava doente. No caminho recebe a notícia que ela havia morrido, mas ele não desistiu e creu que mesmo que a dificuldade aumentasse, Jesus estava presente e a solução viria.
Talvez você esteja em uma situação muito difícil, mas o Senhor te diz nesta hora: “Não temas, crê somente”.

Não se Deixe levar pelas circunstancias

Mateus 5...

“Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito” (v.38).
Na casa de Jairo só havia tristeza e desespero, olhando com olhos humanos era para ele parar por ali mesmo e começar a chorar e se lamentar também.
Devemos fazer igual a Jesus, que não se incomodou se os presentes ficaram rindo dele, o que importava era que Deus se manifestasse trazendo cura àquela casa – “E riam-se dele. Tendo ele, porém, mandado sair a todos, tomou o pai e a mãe da criança e os que vieram com ele e entrou onde ela estava” (v.40).
Não devemos perder o foco deixando de crer no sobrenatural de Deus.

DIA A DIA DO CRISTÃO

O dia a dia do crente deve ser sempre na direção ao alvo proposto: “Olhando firmemente para Ele, autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o qual, pela alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da vergonha.” (Hb 12.2).
Baseados no preço do discipulado que Jesus afirmou, de tomar a sua cruz e segui-lo (Lc 9.24), vemos que, a cada instante do nosso viver, haverá um desafio para honrar ao Senhor ou para pecar (Gl 5.24). Escolher, pois, a vontade de Deus significa seguir os seus preceitos. É ter uma vida nova, em santidade, em sua presença (Rm 6.4). É morrer para produzir frutos (Jo 12.24). É amar como Jesus amou (Jo 13.34). É perdoar aos que nos ofendem, injuriam e perseguem (Mc 11.25; Mt 5.44; Rm 12.14). É falar o que é bom e reto (Sl 19.14). É fazer o bem a todos (Gl 6.10). É orar uns pelos outros (Tg 5.16). É beber da Fonte de Vida Eterna e levar outros a conhecerem a Verdade (Jo 4.28-30, 42). É louvar e adorar a Deus em toda e qualquer circunstância (Sl 34.1). O dia a dia do crente consiste, realmente, em tomar a sua própria cruz e seguir o Salvador até o fim.

TOME A SUA CRUZ

“Tomar a cruz” para segui-lo significava entregar-se totalmente à vontade do Pai, em “morrer para o mundo”, em buscar a verdadeira realização na vida, que é seguir a Jesus na Terra, indo para os céus (Gl 6.14-16).
Quando as pessoas viam alguém carregando sua cruz, pensavam: “Aquele ali já está praticamente morto” (Rm 6.6). Quando seguimos a Jesus, as coisas deste mundo passam a não ser as mais importantes para nós (2Co 4.11). Não buscamos o reconhecimento dos homens e o brilho das glórias deste mundo (Gl 2.20), mas olhamos para uma pátria melhor, para uma eternidade de gozo com o Senhor (Rm 8.36).
Por causa do nome de Jesus, somos injuriados, caluniados, desprezados e até mesmo humilhados (2Co 4.11). Mas por causa deste mesmo nome, há autoridade espiritual sobre nossas vidas. O nosso nome está gravado no Livro da Vida e o Espírito Santo veio habitar em nós e ser o selo, o penhor, da nossa herança (2Tm 2.11).
Podemos afirmar que a cruz que tomamos é quando a nossa vontade é diferente da vontade de Deus, isto é, “cruza com ela”, ou a intercepta, e nós escolhemos fazer a vontade de Deus e não a nossa (1Co 1.17-31).
Cada um de nós tem a sua própria cruz (Lc 18.28-30). O nosso descanso, a nossa recompensa não está aqui neste mundo corrupto e mau, mas está em Cristo (Cl 3.3), nas coisas celestiais (Cl 3.4).
Apesar de viver neste mundo, o crente não se conforma com ele (Rm 6.2, 11), isto é, não se acomoda (Rm 12.1-2), não toma a forma que ele impõe, mas renuncia as coisas más e perversas das trevas (com “maquiagem de luz”) e busca o que é do Alto, o que vem de Deus (Cl 3.1).

Como o poder de Deus se manifesta nos dias de hoje?

O poder de Deus se manifesta hoje por meio da atuação do Espírito Santo: salvando o pecador, dando-lhe vida nova e salvação (Jo 1.12) e dos dons espirituais (1Co 12).
Deus continua operando e libertando corações da opressão maligna e do vício do pecado.
Sabemos que os milagres têm se multiplicado em nossos dias. São curas espetaculares, ressurreição de mortos, milagres fantásticos em resposta às orações de seu povo.
Você pode compartilhar com seus irmãos, na célula, algum desses milagres que você testemunhou (em sua família ou em seu círculo de amizades)?

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

JOVENS EVANGELISTICOS :D

INTRO:




Como podemos alcançar este mundo perdido? Paulo nos avisa que, devido a toda a sua vaidade, este mundo considera o que temos pra dizer como loucura. Mesmo assim, ele nos convoca para pregar essa “loucura” no meio deste mundo. Devemos nos colocar no mundo do século 21, com toda a sua pressão, com todo o peso da sua oposição contra a fé cristã, e proclamar o Evangelho. Existe verdade para o universo. O homem desviou-se deliberadamente, mas ele ainda é racional, moral e tem uma consciência. O que precisamos fazer é dar-lhe a mesma mensagem que Paulo está dando nos primeiros oito capítulos de Romanos. E, por mais que nossa mensagem possa parecer loucura para este mundo que acredita que não há sentido na vida, nem por isso Deus deixará de aproveitar a oportunidade para falar a alguns deles.



Proclamar o Evangelho à humanidade rebelde algumas vezes pode, é claro, parecer loucura. Podemos até ser derrotados diante da dificuldade e imensidão desta tarefa. Ainda assim, graças a Deus, ele encarregou-nos de apenas três tarefas, e com isso cumprimos a nossa responsabilidade. A primeira é pregar o Evangelho da forma mais clara possível, respondendo a todas as questões da maneira mais clara que pudermos, apresentando a verdade sobre o universo, o homem e nosso dilema. A segunda é orar por cada indivíduo que vier a nos ouvir. E a terceira é, pela graça de Deus, pela fé na obra consumada de Cristo, viver uma vida que, de alguma forma modesta, represente a melhor referência possível do Evangelho que estamos pregando. Quando tivermos cumprido essas três coisas com paixão, em meio a este mundo que se afastou de Deus e vive na escuridão e vaidade total, alguns responderão.



Dentre esses três tópicos (pregar o Evangelho, orar e dar testemunho) gostaria de me ater, principalmente, ao primeiro ponto. Creio que temos falhado em apresentar a verdade do Evangelho de forma honesta aos não-cristãos.


ELEMENTOS:

Na pregação humana do Evangelho, três elementos importantes devem ser incluídos:

1. Explicação dos fatos concernentes à salvação.
Qualquer pessoa que vem a Cristo para receber salvação deve ter um entendimento básico de quem ele é e de como satisfaz nossas necessidades de salvação. Portanto uma explicação dos fatos concernentes à salvação deve incluir o seguinte:

1. Todas as pessoas pecaram (Rm 3.23).

2. A pena pelos nossos pecados é a morte (Rm 6.23).

3. Jesus Cristo morreu para pagar a pena pelos nossos pecados (Rm 5.8).

Entretanto, entender esses fatos e mesmo concordar que eles são verdadeiros não é suficiente para uma pessoa ser salva. Tem de haver também um convite para uma resposta pessoal da parte do indivíduo, que se arrependerá de seus pecados e confiará pessoalmente em Cristo.

2. Convite para receber Cristo pessoalmente com arrependimento e fé.
Quando o Novo Testamento fala sobre pessoas recebendo salvação, fala em termos de uma resposta pessoal a um convite da parte do próprio Cristo. Esse convite é expresso com grande beleza pelas palavras de Jesus:

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve (Mt 11.28-30).



É importante deixar claro que essas não são apenas palavras pronunciadas há muito tempo por um líder religioso do passado. Todo não-cristão ao ouvir essas palavras deve sentir-se encorajado a pensar nelas como palavras que Jesus Cristo agora mesmo, bem neste momento, está falando a ele individualmente. Jesus Cristo é um Salvador que está agora vivo no céu, e todo não-cristão deve pensar em Jesus como falando diretamente a ele, dizendo “Vinde a mim [...] e encontrareis descanso” (Mt 11.28). Esse é o convite pessoal genuíno que espera uma resposta pessoal de cada um que o recebe.

3. Uma promessa de perdão e vida eterna.
Embora as palavras do convite pessoal pronunciadas por Cristo contenham promessas de descanso e poder para nos tornarmos filhos de Deus, além das promessas de compartilharmos da água da vida, é bom deixarmos claro o que Cristo promete aos que se achegam a ele com arrependimento e fé. A principal promessa na mensagem do Evangelho é o perdão dos pecados e a vida eterna com Deus. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). E também Pedro, ao pregar o Evangelho, diz: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (At 3.19; cf. 2.38).


A IMPORTANCIA DO CHAMADO:

A doutrina do chamado do Evangelho é importante, porque se não houvesse o chamado do Evangelho não seríamos salvos. “Como crerão naquele de quem nada ouviram?” (Rm 10.14).

O chamado do Evangelho é importante também porque através dela Deus dirige-se a nós levando em conta a plenitude de nossa humanidade. Ele não nos salva “automaticamente” sem buscar uma resposta da nossa parte como pessoas integrais, requerendo de nós a fé, a confiança nEle.



Contrário ao entendimento comum e secular de “fé”, a verdadeira fé (pistis: firme persuasão; ser persuadido) do Novo Testamento não é algo que se torna mais forte por meio da ignorância ou acreditando-se contra todas as evidências. Antes, a fé salvífica é coerente com o conhecimento e com o verdadeiro entendimento dos fatos. Paulo diz: “A fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo” (Rm 10.17 nvi). Quando as pessoas têm informações verdadeiras sobre Cristo, elas estão mais bem capacitadas a depositar sua confiança nele. Além disso, a maioria de nós conhece algo sobre o caráter de Deus que é completamente revelado em Cristo; a maioria de nós tem todos os motivos para depositar nossa confiança nele. Assim, a fé não é enfraquecida pelo conhecimento, mas deve aumentar com mais conhecimento verdadeiro.

DEFENDER:

Versículo chave:



1 Pedro 3:15: “... antes, santificai a Cristo, como Senhor em vosso coração; e estai sempre preparados (v. Mt 22:37) para responder (apologia) com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão (logos[1]) da esperança que há em vós”.



Note-se que a palavra traduzida por “responder” é apologia, que significa defesa. Para nós, cristãos, significa, especificamente, a defesa da fé cristã. Não é uma resposta sem pé nem cabeça, mas denota uma resposta bem elaborada, racional e bem fundamentada. Por isso é muito importante que estejamos sempre atentos e prontos para dar uma boa resposta a todo aquele que pedir a razão da nossa fé, ou seja, do Cristianismo. Isso demanda conhecimento da Palavra e das doutrinas cristãs, bem como uma boa noção do nosso contexto cultural.



Gostaria de oferecer quatro pontos que podem ajudar na pregação do Evangelho.



1. Pregar o Evangelho como ele é.
Devemos pregar o Cristianismo como ele é, ou seja, a fé pregada pelos apóstolos, atestada pelos mártires, incorporada nos credos e exposta pelos pais da igreja. Isso deve ser colocado claramente e deve ser separado daquilo que cada um de nós pensa sobre Deus ou sobre o homem. Cada um tem suas ênfases individuais e sustenta, em adição à fé cristã, várias opiniões, que parecem, a quem defende, importantes e verdadeiras. Talvez sejam. Mas, como apologistas (defensores do e expositores do Evangelho), não é nosso trabalho defendê-las ou pregá-las. Quando emitirmos nossa opinião pessoal, devemos deixar bem claro.



Essa distinção dá ao apologista uma grande vantagem. A maior dificuldade é fazer com que a audiência moderna perceba que você está apresentando pura e simplesmente o Cristianismo porque você tem razões para crer que ele é verdadeiro; as pessoas sempre pensam que estamos pregando o Cristianismo porque nós gostamos dele ou porque pensamos que ele é bom para a sociedade, ou algo do tipo. Por isso, uma clara distinção entre o que a fé cristã realmente diz e o que você gostaria de dizer, ou o que acha útil e provável, força as pessoas a perceberem que estamos vinculados aos nossos dados assim como o cientista está vinculado aos resultados de seus experimentos, ou seja, que você não está simplesmente dizendo o que você gosta. Isso ajuda as pessoas a perceberem que o que está sendo dito é uma questão de fatos objetivos, não meros ideais ou pontos de vista.



Tenha certeza de que você está enfatizando a verdade do Cristianismo, e não apenas que ele funciona ou transforma vidas. Conte seu testemunho e mostre como Cristo mudou sua vida e trouxe perdão, cura interior, etc. Mas certifique-se em dizer em algum momento que o Cristianismo é realmente verdadeiro. Afirmar isso é muito importante em uma cultura pluralista.



A outra vantagem em distinguir a sua opinião da verdadeira mensagem do Cristianismo é que isso faz com que o cristão encare aquelas doutrinas que ele sempre achou obscuras ou repulsivas. Ele é salvo da tentação de pular ou ignorar o que ele acha desagradável. E, claro, o homem que sucumbe a essa tentação nunca progredirá no conhecimento cristão. Pois, as doutrinas que você acha simples são aquelas que ratificam o que, de fato, você já sabia. A nova verdade que você não sabe, e a que mais precisa, está escondida justamente nas doutrinas que você menos gosta ou entende. Haverá progresso no nosso conhecimento cristão somente quando nós aceitarmos o desafio de entender as doutrinas que não gostamos. Aquele cristão que se considera autorizado a alterar a fé sempre que esta lhe ofereça dificuldade está sempre estagnado.



Daí surgem duas questões a respeito do estudo do cristão, baseadas em Col. 2: 1-8. Há duas questões que ele terão de ser feitas: a) estou a par dos recentes movimentos teológicos?; b) tenho permanecido firme apesar desses ventos de doutrina? A segunda pergunta é, sem dúvida, a mais importante. Tudo indica que nossa maior tentação será a de nos rendermos a esses ventos de doutrinas. Somos muito propícios a ser escravos da moda (hoje em dia, por exemplo, a moda é a Teologia da Prosperidade).



2. Espalhando as más-novas.
Hoje em dia praticamente não existe sensibilidade ao pecado. Nossa situação é bem diferente da dos Apóstolos. Os pagãos para quem eles pregavam eram perseguidos por um senso de culpa, e para eles o Evangelho era, realmente, as boas novas. Mas em nossa geração as pessoas são treinadas a pensar que, se algo está errado no mundo, a culpa deve ser de outras pessoas, do sistema, etc. A psicologia moderna também tenta, por todos os meios, extinguir a noção de culpa. Para atacar essa insensibilidade ao pecado, nós temos que mostrar às pessoas coisas que elas fazem, mas não vêem como pecado. Geralmente elas não são drogadas, nem bêbadas ou prostitutas. Elas são, em sua maioria fornicadoras, invejosas, mentirosas, rancorosas etc. Independente do método que formos usar, nossos esforços têm de ser voltados para afastar da mente das pessoas a idéia de que a corrupção acontece só nos escândalos políticos, em traição de fulano tal, prostituição etc, e mostrar o que há de errado nas coisas que elas deixam de ver como erradas, tais como inveja, rancor, desonestidade, mentiras, pensamentos impuros etc. Isto é, nosso dever é fazê-las olhar não para fora, mas para dentro de si, e enxergar toda a corrupção que existe dentro dela. Só assim conseguiremos desfazer essa imagem que as pessoas têm de si como pessoas boazinhas e decentes.



Certa vez, o Jornal de Londres solicitou a diversos escritores que mandassem artigos sobre o assunto “O que há de errado com o mundo?”. Chesterton, famoso jornalista e escritor cristão, respondeu mandando a carta mais curta e direta de todas:



“Prezados Senhores,

Eu.

Atenciosamente

G.K. Chesterton”



Enquanto as pessoas não reconhecerem que são más por natureza, não haverá lugar para o Evangelho. Lembremos o que o Senhor nos disse, em Mateus 9:12-13: “... Não vim para chamar os sãos, mas sim, os doentes (...) não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento”. Paulo nos adverte, em Rm. 3.10 que não existe um justo sequer. Por isso, aqueles que se acham justos não podem receber o perdão de Deus. Devido ao pecado original, todo homem precisa ser justificado perante Deus, através de Cristo. E isso vem pela confiança em Deus. O maior pecado é o homem tentar viver em independência dEle!





3. A questão da comunicação.
A evangelização pode ser comparada a uma carta dirigida por certo homem a seus familiares que moram em país de outra fala. Temos o emissor, a mensagem, o canal e seus destinatários, porém com uma variável interpondo-se como complicador – a linguagem. Essa é a questão da revelação. De um lado o Deus infinito-pessoal como emissor e, de outro, o homem finito-pessoal como destinatário e, como principal canal entre eles, as escrituras contendo a revelação. Nossos canais de comunicação são a obra da Criação (Rm 1.20), a Palavra Inspirada (Jo 5.39) e, acima de todos, a pessoa de Jesus.



Devemos ter em mente que, devido ao pecado e à culpa os homens não mais entendem a linguagem de Deus. A Bíblia indica que o pecado faz separação entre o homem e Deus (Is 59:1-2), uma vez que o Todo-Poderoso não coabita com o mal (Is. 59:1; Habacuque 1.13; 1 Jo 1.5). Por isso Deus se revelou através das Escrituras. Essa possibilidade de comunicação e relacionamento se dá porque Deus não apenas tomou a iniciativa como também realizou a obra inteira de remover os impedimentos e abrir caminho para os homens retornarem à comunhão original. Esse plano de “re-ligação” dos homens com Deus é a própria essência do Evangelho.



Deus provê os meios para que a mensagem seja inteligível a todos os homens e culturas, de todos os tempos. No livro “O Fator Melquisedeque”, de Don Richardson, o autor defende a tese de que Deus plantou elementos de pré-evangelização em todas as culturas, que funcionam como chave e ponto de contato com a linguagem e tradição daquele povo. O papel da igreja neste processo é falar, de forma inteligível e descomplicada, a mensagem do Evangelho, ensinando tudo o que o Senhor tem ordenado, com a capacitação do Espírito Santo.



4. Conhecendo o contexto cultural.


Os cristãos perdem muitas oportunidades de evangelização por desconhecerem o dilema humano. Em geral, nós desprezamos tudo aquilo que diz respeito ao intelecto e à filosofia. Porém, como todo ser humano tem sua visão de mundo, todos são, em certo sentido, filósofos. Quem são os filósofos da nossa geração? Dan Brown, Paulo Coelho, Tv Globo... Porém eles são irracionais, pois partem de si mesmos.



Todo o nosso contexto é moldado pela filosofia pós-moderna. Quem nunca ouviu uma dessas frases: “Tudo é relativo”, “Não existe verdade absoluta”, “o importante é ser feliz”. O homem pós-moderno crê que não existe verdade, que todos os pontos de vista estão corretos. Ele acredita que Deus não existe ou que as religiões são todas iguais. Sem dúvida, é o período de maior ignorância que a humanidade já viveu. Por isso, desprezar a filosofia do indivíduo e da cultura é um erro que resulta na perda de oportunidades para falar do Evangelho de forma inteligível. Não é que o cristão de hoje em dia não saiba as respostas; ele desconhece o problema! Tenhamos em mente que o Cristianismo responde os problemas incontornáveis da filosofia e o dilema do ser humano. Temos que estar preparados para comunicar as boas novas tanto a racionalistas como a místicos, mostrando-lhes a verdade e coerência do Cristianismo. Mas, a comunicação tem de levar em conta o contexto cultural e ser clara. Por que falar das grandes verdades de forma que ninguém entende?



De modo geral, nós incorremos em dois erros: a) alguns dizem que a evangelização deve ser simples e que basta depender do Espírito Santo; b) outros falam que a missão da igreja é apenas semear o Evangelho, o resto é com Deus.



Para a primeira objeção podemos responder: “É preciso pregar o Evangelho de forma simples, de forma que seja simples para a pessoa que você está falando, ou ele não será simples de forma alguma”.



Com relação à missão da igreja, Lutero é preciso em dizer:



“Se eu professar com a mais alta voz e com a mais clara exposição cada pormenor da verdade de Deus, exceto precisamente aquele pequeno ponto ao qual o mundo e o demônio estão naquele momento atacando, eu não estou confessando Cristo, ainda que ousadamente eu possa estar professando a Cristo. Onde se trava a batalha, ali a lealdade do soldado é provada e estar em outro campo de batalha que não este é apenas deserção e desgraça, se ele foge do ponto”.





É necessário, portanto, discernir a natureza do pensamento moderno e os fenômenos do pluralismo e secularismo que moldam o comportamento da sociedade moderna. Devemos ser como Paulo que arrazoava (argumentava) com os judeus nas sinagogas, discutindo as Escrituras; que pregava aos gregos do Areópago apenas usando os argumentos da revelação natural de Deus, sem citar uma única palavra das Escrituras hebraicas, porque não eram conhecidas do público grego (At 17: 15-34). Ele mantinha o conteúdo do Evangelho, mas o revestia de roupagens diferentes, fazendo com que todas as pessoas entendessem as boas-novas. Como ele mesmo disse:



“Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns”. (1 cor. 9. 22)


3 PARABOLAS PARA O MUNDO POS-MODERNO:

Quem nunca ouviu a seguinte frase: “Fico feliz em saber que Jesus te faz bem. Cada um de nós deveria descobrir uma crença particular que nos faça feliz. E, desde que não tentemos forçar os outros a acreditar nela, está tudo bem”? Frases desse tipo são ditas tão freqüentemente hoje em dia que são tão familiares, rotineiras e automáticas como a pergunta “que horas são?”.



Antigamente as pessoas criam que podíamos encontra a verdade, mas achavam que nós cristãos não poderíamos ajudá-las. Hoje elas respondem que o que dizemos para elas é agressivo. A única verdade absoluta para elas é que a verdade foi substituída pela tolerância e pelo pluralismo relativista.



Em circunstâncias normais já é difícil testemunhar para amigos, mas parece mais complicado ainda em nossa sociedade, que prega o pluralismo politicamente correto. Gostaria de apresentar algumas ilustrações, algumas parábolas, que nos ajudam a fazer com que as pessoas saiam da visão do pluralismo relativista e, conseqüentemente, vejam que a verdade em religião é tão importante quanto a verdade em medicina. Com três rápidas ilustrações eu definirei o pluralismo.



Pluralismo é a idéia de que existem diversas perspectivas sobre Deus e a realidade, sendo que cada uma delas é verdadeira para a pessoa que crê, e ninguém deve contrariá-la. As três ilustrações que seguem são de grande ajuda para quem está testemunhando de Cristo, pois ajuda a termos sempre em mente que o que realmente interessa é a verdade.



A Ilustração de Robertolo é boa para aqueles que não ligam para a verdade e se importam apenas em saber se tal religião vai ajudá-lo a ser feliz. Todos sabemos o que é placebo, em medicina. É uma substância inofensiva que de fato não ajuda em nada na real cura da doença. Mas a crença do paciente de que aquilo realmente funciona traz um certo alívio mental. Infelizmente, o placebo funciona apenas para o ingênuo e desinformado. O triste é saber que o efeito placebo não se limita à medicina. Muitas pessoas têm uma espécie de placebo em relação as suas visões de mundo – crenças falsas, ingênuas e vazias que ajudam apenas porque a pessoa está vivendo em um mundo de fantasias criado pela sua própria imaginação e não porque a crença é realmente verdadeira. Para vermos como isso é triste, leiamos a pequena história de Robertolo.



Robertolo era um aluno quieto e sem esperança que estudava física em uma reconhecida universidade. Ele foi muito mal no primeiro semestre de aulas. Seu conhecimento de matemática estava no nível de um aluno de quinta série e ele não tinha a mínima condição de estar estudando física. Certo dia todos os alunos e professores decidiram pregar uma peça em Robertolo, fazendo-o pensar que ele era o melhor estudante de física daquela universidade. Quando ele fazia uma pergunta na classe, mesmo que fosse uma pergunta tola, os professores e alunos tratavam-na com fascínio, como se fosse uma questão profundamente importante. Os professores deram a ele ótimas notas em todas as matérias, quando na verdade ele merecia tirar dois ou três.



Robertolo se formou e começou a fazer pós-graduação na mesma universidade. Os professores desta instituição enviaram uma carta a todos os físicos do mundo, informando sobre a brincadeira. Robertolo recebeu seu diploma, conseguiu uma cadeira como docente, viajava regularmente para a Europa para participar de conferências e freqüentemente aparecia em revistas como a Super-Interessante e a Veja. A vida de Robertolo estava carregada de sentimentos de felicidade, respeito e orgulho. Infelizmente, ele ainda não sabia nada de física. As pessoas odiavam Robertolo e o ridicularizavam pelas costas, mas Robertolo, sem saber da verdade, estava tão feliz quanto poderia estar.



Você tem inveja de Robertolo? Você deseja essa vida para os seus filhos? É claro que não. Por quê? Por que a sua sensação de bem-estar foi construída sobre uma visão de mundo placebo, falsa e vazia. Aqueles que não se importam com o que é verdade e apenas querem saber se uma idéia religiosa funciona para eles, são iguais a Robertolo. Se eles desejam ser como Robertolo, deveríamos ter pena deles, pois não levam sua vida de forma séria.



Se a verdade realmente importa, então a Ilustração da Mãe nos ajudará a mostrar que as religiões não podem ser todas verdadeiras. Por exemplo, suponhamos que eu esteja com um pessoal e que peço a umas 3 pessoas que descrevam as características de minha mãe. Sendo que ninguém a conhece, obtenho três diferentes respostas: ela mede 1.70, 1.58 e 1.80 metros; tem cabelos loiros, ruivos e pretos; e pesa 60, 55 e 70 quilos. Então eu os advirto dizendo que, sendo que as três respostas eram opostas umas as outras, elas não poderiam ser todas verdadeiras. Por exemplo: minha mãe não pode pesar 60, 55 e 70 quilos ao mesmo tempo. Não importa o número de pessoas que acreditam que minha mãe tem cabelos loiros. A verdadeira cor dos cabelos da minha mãe independente do que os outros pensam ou dizem. Nesse sentido, a realidade é totalmente indiferente ao que acreditamos! Concluo ressaltando que as afirmações sobre Deus não podem ser todas verdadeiras. Os budistas negam que Deus exista, os hindus dizem que existem milhões de deuses, o judaísmo e o islamismo ensinam que há apenas um Deus, mas que é um grande pecado dizer que Ele é uma Trindade. O Cristianismo assevera que existe um Deus que é três pessoas. Assim como as afirmações sobre a aparência de minha mãe, as afirmações sobre Deus não podem estar todas corretas.



Se a pessoa crê que a verdade é importante (a Ilustração de Robertolo) e que o simples fato de acreditar em algo não faz com que isso seja verdadeiro (a Ilustração da Mãe), então precisamos buscar não o que queremos que seja verdade, mas o que as evidências apontam. Para esse fim, uso a Ilustração do Buffet Livre. Quando as crianças vão em um buffet elas escolhem as comidas de acordo com seus gostos (a não ser que sua mãe esteja lá). Da mesma forma, quando as pessoas criam uma idéia de Deus escolhendo aspectos das várias religiões de acordo com o que elas gostam ou não gostam, elas sempre terminam por formar uma idéia de Deus que parece exatamente com a pessoa que o estava procurando. Se a pessoa é esquerdista, Deus torna-se uma tolerante Marta Suplicy no céu. Se é conservadora, Ele parecerá um grande sargentão.



Escolher uma versão de Deus de acordo com nosso gosto é garantia de que criaremos uma falsa idéia de Deus, que simplesmente expressa nossas próprias preferências. Esse não é o caminho certo. É nesse ponto que devemos utilizar os argumentos apologéticos, baseados na evidência de um Deus pessoal que criou todas as coisas; argumentos baseados na história e nas profecias cumpridas, que atestam a veracidade histórica do Novo Testamento e que, de fato, Jesus ressuscitou. Dessa forma, as evidências para o Cristianismo não cairão em ouvidos desinteressados e, talvez, ganharão um bom ouvinte.



Obs: Certifique-se em dizer em algum momento que o Cristianismo é realmente verdadeiro. Afirmar isso é muito importante em uma cultura pluralista.



Quanto mais íntimo o relacionamento, menos efetiva será uma abordagem direta. Se você está evangelizando pessoas na rua que você não conhece, uma abordagem direta – mostrando, por exemplo, o Propósito Eterno de Deus – é a melhor escolha. Nesse caso, é interessante começar a conversa com duas perguntas: 1. Você já conhece Deus pessoalmente ou ainda está pensando sobre o que você acha do assunto? 2. Se você tiver alguns minutos, posso compartilhar com você como você pode conhecer a Deus de forma pessoal?



Se você está tentando evangelizar um amigo ou um parente que você vê freqüentemente, a melhor forma de abordagem é dar testemunho, dar exemplo com sua vida cristã e apresentar o Evangelho ou doutrinas cristãs em conversas cotidianas, de forma natural. Desse jeito, com o passar do tempo, seu amigo estará inteirado a respeito da visão de mundo que o Cristianismo apresenta.





REFERÊNCIAS UTILIZADAS



A Obra Consumada de Cristo (estudo sobre Romanos 1 a 8). Autor: Francis Schaeffer.



Christian Apologetics. Artigo do livro The Grand Miracle. Autor: C. S. Lewis.



Comunicação do Evangelho no século XXI – Desafios e oportunidades na obra de Schaeffer. Autor: Eliseu Pereira. Disponível em http://www.monergismo.com/textos/evangelismo/schaeffer-evangelizacao_eliseu.pdf



Persuasive evangelism in a pluralistic culture. Artigo de J. P. Moreland disponível em http://www.boundless.org/departments/isms/a0000817.html

SUPER DICAS


Super dicas aos músicos

1- O músico precisa aprender a se “mixar” no grupo, aprender a ouvir os outros instrumentos, afinal, é um conjunto musical.

2- Todo músico deve treinar prática de conjunto se quiser amadurecer mais rapidamente.

3- A teoria musical é fundamentalmente necessária, mas entre a teoria e a prática há uma distância que poucos querem percorrer.

4- “Um bom médico não é aquele que receita um remédio sem saber o que está fazendo. Um bom músico não é aquele que toca sem saber o que faz”.

5- Autodidata – Há um engano no uso deste termo, pois há muitos analfabetos musicais dizendo-se autodidatas (uma desculpa para a preguiça), autodidata é aquele que estuda sem um professor, mas estuda.

6- Uns falam antes de tocar algo, outros tocam antes de falar algo. Eis a diferença entre “músicos” e músicos.

7- O músico deve aprender a conduzir uma música como ela é e não como ele acha que deve ser. Isto é maturidade.

8- Há músicas em que o metrônomo só serve para o primeiro compasso, porque necessitam de uma interpretação flexível.

9- A pulsação rítmica bem como o andamento são para serem sentidos e não ouvidos. Este princípio é para todos, mas fundamental para bateristas e percursionistas.

10- Acompanhar um cântico é antes de tudo uma prática de humildade e sensibilidade. Nas igrejas, geralmente, os músicos querem mostrar toda a sua técnica em hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir. Ou seja, economize informações musicais!

11- Há uma tendência atual de supervalorizar a velocidade do músico, quantas notas ele executa por tempo. Velocidade não é sinônimo de bom músico. O bom músico é aquele que tem a sensibilidade de fazer a coisa certa na hora certa. A velocidade é uma consequência.

12- A técnica deve ser estudada e sempre aprimorada, mas lembre-se de que é um meio de facilitar a execução da música e não um meio de exibicionismo.

13- Uma boa maneira de aprimorar a interpretação é aprender primeiro a se ouvir, depois executar. Tem gente que canta e toca e não sabe o que está fazendo; acostume então a gravar o que é executado e seja autocrítico, estude, grave e ouça o que estudou; com o tempo você encontrará a forma ideal para a sua execução.

14- Lembre-se: pausa também é música, portanto, “não sole na pausa”.

15- A música possui três elementos básicos: harmonia, melodia e ritmo. Procure distribuir os instrumentos musicais no arranjo conforme estes elementos. Há instrumentos harmônicos e melódicos, há somente melódicos, há rítmicos e instrumentos que fazem os três, mas defina no ensaio ou arranjo, quais serão os devidos “papéis” para cada instrumento.

16- A escolha do tom de uma música depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que o tom escolhido não seja o mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Outra observação é que o tom pode influenciar na soronidade da música vocal com acompanhamento. O problema é que muitos confundem. Na música instrumental, a técnica e a expressão são mais exigidos porque as notas devem transmitir algo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem, portanto, não deve ser interferida por outros elementos.

17- Versatilidade – Procure ser o mais possível. Saiba ouvir vários estilos, do erudito ao moderno, ouça com ouvido crítico e analítico. Saiba ouvir. Extraia coisas boas de cada estilo. Outro detalhe, é o músico não ficar “preso” somente ao seu instrumento, saiba apreciar a forma de execução como sonoridade e fraseado de outros instrumentos.

Deus abençoe a todos!!!

DISCIPULADO, UM CONVITE AO JOVEM RADICAL

“E disse a todos: Aquele que quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Lucas 9:21)

1- O discipulado de Jesus é um projeto para todos;

1.1 Não é uma proposta sectarista, tribal nem tampouco seletiva. Aquele que quiser… O único requisito para ser discípulo é querer. O convite ao discipulado não é um forçoso, violento. Não somos marionetes controladas por Deus. Quem quiser venha a mim e beba, disse Jesus. Ser discípulo de Jesus é um convite também para você!!!!! Não fique de fora! Basta querer!

1.2 “vinde todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei…”Mateus 11:28. O discipulado é uma proposta holística que envolve o ser humano totalmente.

2- A adesão ao discipulado de Jesus é um ato de liberdade;

2.1 Após Jesus… É Jesus quem nos faz seus discípulos. O discipulado é um desafio de seguir a Jesus. Ele é o modelo de filho ideal que Deus deseja. Ser como Jesus, é o grande desafio do discípulo!

2.2 Jesus não suprime a liberdade humana ao apresentar-lhe o projeto de Deus. Quem algema, oprime e rouba é o diabo. Jesus liberta. (leia Marcos 5: 1-20)

2.3 “Se, pois o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. A liberdade é uma vocação humana. Preso, o ser humano perde o brilho da vida. Ao devolver-nos a liberdade, Jesus nos reconcilia com Deus e nos aproxima da nossa vocação primordial. (Leia Gálatas 5:1)

3-Discipulado envolve a negação de si mesmo;

3.1 Quem segue a Cristo não se perde, pelo contrário se encontra, se acha. Devemos negar a centralidade do nosso eu com relação ao governo da nossa própria vida. Cristo, através do seu Espírito, é quem deve governar e orientar a vida do discípulo.

3.2 Negar a si mesmo e assumir a cruz são os fundamentos do discipulado. Ninguém pode seguir a cristo sem antes, crucificar o seu eu e abraçar o compromisso apresentando na cruz.

4-Discipulado é convite de desafios.

4.1 Cruz é símbolo de radicalidade, de compromisso. Na cruz Jesus se compromete conosco. Na Cruz o amor se revela em sua forma plena!

4.2Tomar a cruz é se solidarizar com a dor do outro. Ao assumir com Cristo “A cruz” estou me comprometendo com o projeto de Deus (vida e liberdade para todos). Carregando a cruz eu me identifico com as mesmas paixões do meu Senhor!

4.3 “Para os que perecem a palavra da cruz é loucura, mas para nós que somos salvos, é o poder de Deus.” (1Co. 1:18)

Em suma: Para ser discípulo, segundo o nosso texto básico, é preciso querer, negar a centralidade do nosso eu com relação ao governo da nossa própria vida e se identificar, carregando a cruz, com as mesmas paixões do Cristo.

DESAFIOS DO DISCIPULADO


- Seguir a Jesus requer rompimento total (Eles estavam concertando as redes v.19)

1.1 – Simbolicamente podemos afirmar que o ato de concertar as redes refere-se a um velho modo de se viver. Eles estavam remendando o que já não prestava.

1.2 – A proposta do discipulado cristão não é um remendamento de vida. Em Cristo, o discípulo tem vida nova. Jesus não quer remendar as nossas vidas, Ele deseja fazer tudo novo! Discipulado: é Deus através do seu Espírito reconstruindo em nós a imagem de Cristo, isto é, a imagem de filho que Ele (Deus) deseja.

1.3 – Assim sendo, para ser discípulo de Jesus é preciso ter coragem para abandonar a velha vida e os seus feitos, e, abraçar comprometidamente a nova vida que Deus nos propõe em Cristo.

- A convocação para o discipulado tem caráter de urgência (O tempo está cumprido e o Reino de Deus está próximo Vv.14,15)

2.1 – O Reino de Deus é um hoje já dado e não o futuro a ser esperado (Lucas 17:20,21). Deus não quer reinar amanhã, Ele deseja reinar agora, imediatamente.

2.2 – Precisamos romper com a comodidade. Devemos sair da nossa zona de conforto. O mundo está contaminado pelo pecado (faces do pecado: individualismo, egoísmo, violência, desigualdade social, fome, injustiça, competição etc). Eis aí a justificativa para a urgência do anúncio do evangelho do Reino de Deus. Deus quer inaugurar novos céus e nova terra. A implantação do Reino de Deus na história depende também de mim. O Reino de Deus é o único remédio para este mundo enfermo!

- O Discipulado de Jesus apresenta um novo estilo de vida ( eu vos farei pescadores de homens Vv.17,18)

3.1 – É Jesus quem nos torna seus discípulos. Não nos tornamos discípulos porque somos bonzinhos, e, sim, porque a vida e prática de Jesus nos converte, nos transforma e nos desafia.

3.2 – Jesus utiliza a profissão daqueles homens para indicar qual seria a função deles no seu Reino. O mar na simbologia bíblica representa o mal. O pescador é aquele que enfrenta constantemente os desafios do mar. A missão dos discípulos tinha como alvo o resgate das pessoas da realidade do mal e da opressão para introduzi-las na comunidade dos discípulos do Cristo de Deus.

3.3 – Deste modo, nos tornamos discípulos para anunciar e promover libertação. O discípulo é um agente de libertação! O Discípulo entra em combate com o mal e a realidade de opressão a fim de resgatar vidas.

- Perguntas para reflexão

O que significa para nós “deixar as redes” a fim de seguir a Jesus?
Como podemos ser discípulos de Jesus e, portanto, “pescadores de homens”?