sexta-feira, 6 de novembro de 2009

TOME A SUA CRUZ

“Tomar a cruz” para segui-lo significava entregar-se totalmente à vontade do Pai, em “morrer para o mundo”, em buscar a verdadeira realização na vida, que é seguir a Jesus na Terra, indo para os céus (Gl 6.14-16).
Quando as pessoas viam alguém carregando sua cruz, pensavam: “Aquele ali já está praticamente morto” (Rm 6.6). Quando seguimos a Jesus, as coisas deste mundo passam a não ser as mais importantes para nós (2Co 4.11). Não buscamos o reconhecimento dos homens e o brilho das glórias deste mundo (Gl 2.20), mas olhamos para uma pátria melhor, para uma eternidade de gozo com o Senhor (Rm 8.36).
Por causa do nome de Jesus, somos injuriados, caluniados, desprezados e até mesmo humilhados (2Co 4.11). Mas por causa deste mesmo nome, há autoridade espiritual sobre nossas vidas. O nosso nome está gravado no Livro da Vida e o Espírito Santo veio habitar em nós e ser o selo, o penhor, da nossa herança (2Tm 2.11).
Podemos afirmar que a cruz que tomamos é quando a nossa vontade é diferente da vontade de Deus, isto é, “cruza com ela”, ou a intercepta, e nós escolhemos fazer a vontade de Deus e não a nossa (1Co 1.17-31).
Cada um de nós tem a sua própria cruz (Lc 18.28-30). O nosso descanso, a nossa recompensa não está aqui neste mundo corrupto e mau, mas está em Cristo (Cl 3.3), nas coisas celestiais (Cl 3.4).
Apesar de viver neste mundo, o crente não se conforma com ele (Rm 6.2, 11), isto é, não se acomoda (Rm 12.1-2), não toma a forma que ele impõe, mas renuncia as coisas más e perversas das trevas (com “maquiagem de luz”) e busca o que é do Alto, o que vem de Deus (Cl 3.1).

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